Gazeta Esportiva

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Não é o São Paulo que voltará a disputar a Libertadores, é a Libertadores que voltará a ser disputada. A frase que fechou as comemorações da temporada passada prova a falta que o principal torneio sul-americano fez ao clube tricampeão nos últimos dois anos. Às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, a equipe recebe o Bolívar, no Morumbi, para começar a redescobrir como é libertar a América.

Vencedor em 1992, 1993 e 2005, anos em que depois também foi campeão no Japão, o time jogou a competição pela última vez em 2010, edição na qual acabou eliminado na semifinal pelo Internacional. A diferença em relação a todas as 15 participações anteriores é que, agora, a estreia será na fase preliminar, em mata-mata que definirá uma vaga no grupo 3, de Atlético-MG, The Strongest-BOL e Arsenal-ARG.

Um vacilo pode custar a classificação e repetir vexame vivido em 2011 pelo rival Corinthians ao cair para o inexpressivo Deportes Tolima, da Colômbia. O técnico Ney Franco sabe disso e reconhece a obrigação de passar pelo Bolívar, cujo ápice foi alcançar a semifinal, em 1986.

A postura do Bolívar no Morumbi é uma incógnita. Mas, na Libertadores de 2012, depois de derrotar o Santos de Neymar em La Paz, a equipe boliviana foi humilhada na Vila Belmiro, perdendo por 8 a 0. Desta vez, a altitude de sua cidade será trunfo para a partida de volta, o que leva a crer que não deve se lançar muito ao ataque para poder decidir a vaga em casa.