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Passaram-se exatos 6.475 dias sem que o Botafogo disputasse uma partida pela Libertadores. Desde a derrota por 2 a 0 para o Grêmio, pelas oitavas de final, em 8 de maio de 1996, até o jogo contra o Deportivo Quito, nesta quarta-feira, na capital do Equador, a expectativa só aumentou. O reencontro começa às 22h (de Brasília), no Estádio Olímpíco Atahualpa, a cerca de 2.800 metros de altitude, no confronto de ida da fase prévia da competição. O duelo de volta será daqui a uma semana, no Maracanã.

Depois de perder o ídolo Seedorf e o meia-atacante Rafael Marques, um dos destaques da última temporada, o Botafogo sofreu algumas transformações, principalmente no setor ofensivo. Após efetivar o ex-auxiliar Eduardo Hungaro, o clube procurou se reforçar com jogadores com experiência de Libertadores. Assim, chegaram o meia Jorge Wagner, o atacante argentino Tanque Ferreyra e o volante Bolatti, que será desfalque nesta quarta. Tudo para poder avançar à fase de grupos, juntando-se a San Lorenzo (Argentina), Unión Española (Chile) e Independiente Del Valle (Equador).

Mesmo ciente das dificuldades que serão impostas pelo Deportivo Quito, o Botafogo sabe que a altitude será um de seus maiores inimigos nessa estreia na competição. Por isso, adotou a estratégia de chegar à capital equatoriana no dia partida, depois de treinar e pernoitar na cidade de Gauyaquil, que fica ao nível do mar.

Quanto ao rival, o momento não é dos melhores. Afundado em dívidas, o Deportivo Quito se desfez de seus principais jogadores. Para esta temporada, foram contratados 18 atletas. A primeira partida oficial, no último fim de semana, não foi animadora: derrota por 2 a 0 diante do Independiente del Valle, pelo Campeonato Equatoriano.

A partida será apitada pelo árbitro Wilmar Roldan, auxilado por Humberto Clavijo e Eduardo Díaz, todos da Colômbia.