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Os brasileiros já escolheram o cenário ideal para a final da Copa do Mundo. Além do hexacampeonato, é claro, 18,5% do público prefere uma reedição da Copa das Confederações, contra a Espanha, em 13 de julho, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Ainda segundo pesquisa divulgada na última terça-feira (27) pelo instituto Stochos Sports & Entertainment, a Alemanha tem 16,6% da simpatia dos anfitriões em 2014.

Os números apontam para a decadência de um histórico rival dentro e fora dos campos. A Argentina, do craque Lionel Messi e de um exuberante meio-campo, já não mete mais medo nos mais de 8.000 entrevistados pelo instituto. Os Hermanos aparecem apenas como o terceiro provável adversário do Brasil, com 14,9% da opinião do público.

Descartar os bicampeões mundiais pode até soar estranho, mas encontra simpatizantes mesmo entre os argentinos. Para Elias Perugini, editor da lendária revista El Gráfico, a seleção de seu país está mesmo em um patamar abaixo de Alemanha, Brasil e Espanha. O jornalista não gosta muito do exercício de imaginação de quem poderá chegar a final justamente pelos traumas das duas últimas eliminações nas quartas de final – além é claro do jejum de 28 anos sem uma Copa do Mundo.

Argentina e Brasil já se enfrentaram quatro vezes em Mundiais (1974, 1978, 1982 e 1990) com duas eliminações para cada lado. O sorteio para 2014 colocou os rivais em lados opostos nas chaves e os caminhos só se cruzam na semifinal ou final.

César Gualdani, sócio-diretor da empresa responsável pelo estudo, explica que o poderio do futebol europeu faz com que brasileiros fiquem receosos com um possível duelo contra Alemanha ou Espanha em 13 de julho, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Os pentacampeões estreiam em 12 de junho, contra a Croácia, no Itaquerão, em São Paulo. Já os Hermanos encaram a debutante Bósnia-Herzegovina, três dias depois, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

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