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FBL-WC-2014-ARG-TRAINING

Para um jogador de futebol, poucas coisas podem ser mais relevantes do que a chance de disputar uma decisão de Copa do Mundo. Entretanto, não será apenas isso que estará em disputa nesta quarta-feira, quando Holanda e Argentina jogarão semifinal no Itaquerão. Não para Lionel Messi, Arjen Robben e Robin van Persie, pelo menos. Para eles, há motivos pessoais para sonhar com um triunfo.

No caso de Messi, a Copa é uma questão de afirmação. Eleito melhor do mundo em quatro temporadas (2009, 2010, 2011 e 2012), o argentino tem talento inquestionável. Além disso, possui extensa galeria de títulos conquistados com a camisa do Barcelona. Na seleção, porém, o Mundial sub-20 de 2005 e os Jogos Olímpicos de 2008 são tudo que ele venceu até agora.

Messi nasceu em Rosário, cidade que fica a 300 quilômetros de Buenos Aires. Deixou a região em 2000, aos 13 anos, quando foi jogar nas categorias de base do Barcelona. Durante muitos anos, foi questionado por ter pouca identificação com a população do país em que nasceu.

Contudo, o peso que Messi carrega é muito maior do que a sombra de Tevez. O atual dono da camisa 10 já disputou duas Copas (três jogos em 2006 e cinco partidas em 2010), mas anotou apenas um gol.

Nas duas Copas em que a Argentina foi campeã havia jogadores dominantes com a camisa 10. Foi assim com Mario Kempes, que fez seis gols nos últimos quatro jogos de 1978, e foi assim de forma ainda mais clara com Diego Maradona, grande destaque individual do Mundial em 1986.

A Copa de 2014 é a chance para Messi sepultar tudo isso. Sobretudo depois da lesão de Di María, principal escudeiro do camisa 10, que não poderá jogar contra a Holanda nesta quarta-feira.

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