Gazeta Esportiva

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O duelo deste sábado, às 19h30 (horário de Brasília), no Heriberto Hülse, reunirá dois lados que vivem fases completamente opostas. De um lado, o Criciúma, lanterna do Brasileirão, com apenas 30 pontos e que vem de cinco derrotas consecutivas nas últimas rodadas. De outro, o Grêmio, 3º colocado por aproveitamento, com 57 pontos, embalado após golear o rival Internacional por 4 a 1 no último domingo. A única coincidência no confronto é a necessidade de vitória, imperiosa para ambos os lados.

O duelo é especial também para Luiz Felipe Scolari. Maior técnico da história do Grêmio, Felipão comandou o Criciúma em sua maior conquista, a Copa do Brasil de 1991, batendo justamente o Tricolor Gaúcho na final. Em 1994 e 1996, treinava o Grêmio quando este eliminou o Tigre em duas ocasiões, pela mesma competição. Foi justamente contra o Criciúma que Scolari obteve sua primeira vitória na atual passagem pelo comando técnico gremista – dia 17 de agosto, na Arena, por 2 a 0.

No entanto, a situação de agora é bem diferente da de três meses atrás. Naquela tarde, que marcou a estreia do treinador como técnico do Grêmio na Arena, a equipe azul entrou em campo ocupando o incômodo 11º lugar na tabela. Hoje, o Tricolor só é 4º colocado porque tem um jogo a menos que o rival Internacional. Uma vitória pode aproximar o time gaúcho a três pontinhos do vice-líder São Paulo, que também tem uma partida a mais já disputada.

A ideia do Criciúma é aproveitar o fator local e fazer nove pontos em casa nos três jogos que restam. O primeiro deles é o deste sábado. Depois, a equipe recebe Bahia e Sport, visitando o Flamengo, que pouco tem a disputar na competição, entre estes dois jogos. Tudo para não precisar de pontos no complicadíssimo jogo derradeiro, diante do Corinthians, em São Paulo.