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O título do Campeonato Baiano é o principal objetivo dos 12 clubes que estão na disputa da competição. A conquista é a primeira meta da temporada. Mas o caminho até lá não é nada agradável no lado financeiro. Isso é o que indica as duas primeiras rodadas. Foram 12 jogos realizados até o momento – sendo duas rodadas duplas – e apenas em três partidas o clube mandante deixou o estádio com dinheiro no bolso. O prejuízo tem sido a tônica do torneio neste início de disputa.

Apenas Vitória da Conquista, Bahia e Colo Colo conseguiram ficar no azul após a realização de um jogo como mandante. Muito dessa situação financeira pode ser explicada pela pouca presença do público. No total, foram 26.216 pessoas nas 12 partidas, média de 2.184 torcedores por confronto. O jogo com o maior número de espectadores foi o duelo entre Bahia e Jacobina, em Pituaçu, com 8.679 pagantes, enquanto o menor foi o duelo entre Galícia e Vitória da Conquista, onde somente 477 pessoas estiveram presentes.

– Para a gente está dentro do esperado. Sempre no início da competição é assim, ainda mais concorrendo com um período festivo em todo o estado. Além disso, alguns clubes estão jogando fora de seus mando de campo por questões que não competem à federação – adiantou Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF).

Apesar dos prejuízos da maioria dos clubes, a entidade que organiza o Campeonato Baiano não tem muito o que reclamar. Pelo regulamento da competição, a FBF tem direito a 5% da renda bruta de cada partida e, com isso, conseguiu um lucro de R$ 17.597,85 nas duas primeiras rodadas.

– A federação também tem suas despesas. O que poderia acontecer é um trabalho alternativo para amenizar isso. Isso é um trabalho que os clubes terão de fazer junto à FBF para reduzir as despesas em cada jogo. É um aparato muito grande que gera um custo alto demais – aconselhou o vice-presidente do Vitória, Epifânio Carneiro.

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