Atarde

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Melhor time da primeira fase do Estadual, o Vitória da Conquista traçou o plano para recuperar seu investimento financeiro: passar pelo Bahia de Feira nas quartas de final e pelo Vitória na semifinal para decidir o título contra o Bahia.

Na sua única partida na Copa do Brasil, ele abocanhou o dobro de todo seu lucro com bilheteria nos três duelos em casa pelo Baiano: R$ 170 mil. Como goleou por 4 a 1, o visitante Palmeiras levou 60% da renda de quase meio milhão.

“Foi uma perda irreparável, deixamos de arrecadar R$ 500 mil, incluindo publicidade no jogo de volta (que não ocorrerá). Doeu muito porque é metade do orçamento do Campeonato Baiano todo”, afirmou o presidente do Bode, Ederlane Amorim.

Na Copa do Brasil, o clube engordou o cofre com cota de participação de R$ 200 mil, venda de camisas e publicidade.

No Estadual, somente Conquista e Colo-Colo não tiveram nenhuma renda negativa em casa. Ederlane credita esse sucesso principalmente aos resultados e aos reforços famosos. Em média de público, o Tigre perde apenas para a dupla Ba-Vi, com 3.302 pagantes a cada jogo em Ilhéus.

Metade dos 12 clubes terminou a primeira fase com prejuízo de bilheteria, incluindo o Bahia. Como só 78.902 ingressos foram vendidos em 36 partidas, a média geral é de 2.191.

Já a Federação Bahiana de Futebol, que recebe 5% do total de cada jogo, possui a quarta maior arrecadação. No Ba-Vi, mordeu quase R$ 13 mil.

Registraram somente rendas negativas Catuense, Bahia de Feira, Feirense – que não receberam Bahia e Vitória -, Galícia e Serrano – mesmo encarando o Leão em casa.
A Jacuipense teve o balanço salvo por encarar o Tricolor em Pituaçu. A ida a Senhor do Bonfim aliviou as finanças do Jacobina. A boa campanha e o duelo contra o Vitória aumentaram o público da Juazeirense. A bilheteria do Ba-Vi cobriu os prejuízos do Leão nos outros dois jogos no Barradão.

As despesas poderiam até ser piores. Apenas Bahia de Feira, Feirense e Catuense pagaram por aluguel de estádio, todos no Joia da Princesa.

O Bahia só embolsou a renda do jogo em Pituaçu, pois recebe cerca de R$ 10 milhões por ano da Fonte Nova em troca da cessão da bilheteria. Apenas a confecção de ingressos das suas três partidas em casa consumiu R$ 64.452,45.

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