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O River Plate estava entregue. O relógio apontava 42 minutos do segundo tempo do jogo válido pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. O Tigres vencia em casa por 2 a 0. Foi quando Teófilo Gutiérrez diminuiu para os argentinos; logo depois, Mora empatou a partida e evitou o que seria praticamente a eliminação precoce dos Millonarios naquele momento.

O River respirava, mas ainda não podia andar com as próprias pernas. Na última rodada, precisava vencer o San José, da Bolívia, de preferência por uma boa margem de gols, e torcer pelo tropeço do Juan Aurich, do Peru, em casa, contra o Tigres. Pois Ricardo Ferretti, treinador do time mexicano, mandou a campo uma equipe mista. Os argentinos ficaram desesperados, reclamaram, espernearam, duvidaram da honestidade do técnico brasileiro.

Pois o Tigres venceu o Juan Aurich, de virada: 5 a 4. O River cumpriu seu papel e também se classificou. Agora, sobreviventes do mata-mata da competição continental, as duas equipes voltam a se encontrar na decisão da Libertadores. Após empate em 0 a 0 no jogo de ida, no México (não há regra de gols na final), a volta é no Monumental de Núñez, às 22h (de Brasília).