FBF

Ednaldo 99 anos

Há três dias, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o aumento do número de clubes da Série D do Brasileirão. Segundo a entidade, a partir deste ano, a quarta divisão do futebol nacional passaria a contar com 48 clubes, em vez dos 40 utilizados até 2015.

Para a distribuição das oito vagas adicionais, a CBF anunciou que seguiria o Ranking Nacional de Federações. São Paulo ganharia mais duas vagas, enquanto as outras seis seriam distribuídas para Minas, Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte e Pará.

Porém, com essa divisão, a entidade acabou não seguindo oficialmente o ranking. Federações que não estão entre as nove melhores colocadas acabaram se beneficiando em detrimento de outras melhores ranqueadas.

Foi ai que o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues entrou em campo para mais uma vez defender os interesses do futebol baiano. O dirigente foi até a CBF e questionou a distribuição das vagas.

Federações abaixo da baiana no ranking acabaram recebendo algumas das oito vagas adicionais. Rodrigues solicitou que a CBF revisse sua decisão. “Lutamos mais uma vez para que o futebol baiano não fosse prejudicado. Questionamos a forma como foi feita a distribuição das vagas e, ao que tudo indica, a CBF vai aumentar o número de clubes para que não aconteça injustiça. É preciso que a CBF distribua essas vagas seguindo a Lei, os critérios técnicos e exatamente o que diz o ranking de Federações”, explicou o baiano.

A CBF, agora, já estuda um novo aumento no número de clubes para a Série D do Brasileirão 2016. Novas vagas podem ser abertas e, assim, o Ranking Nacional de Federações realmente seguido.

A Bahia, 9ª colocada, que atualmente possui duas vagas na competição, poderá ganhar a terceira e passar a contar com três clubes na disputa pelo acesso à Série C. O futebol baiano agora aguarda a decisão da CBF e espera que o aumento e a distribuição das vagas anunciadas na última terça-feira (15) sejam revistos.