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Após uma ampla revisão promovida pela International Football Association Board (IFAB), órgão da Fifa responsável pela formatação do regulamento do futebol, 14 regras foram alteradas e passam a valer no mundo todo a partir do dia 1º de junho. A CBF, porém, decidiu antecipar as mudanças para que passem a valer já no Brasileirão deste ano.

As mudanças não interferem drasticamente no esporte (que continua tendo 11 jogadores de cada lado, por exemplo). Contudo, alguns detalhes terão que ser observados por jogadores e árbitros, alguns menos delicados, como poder chutar a bola para trás no início do jogo, até regras mais complexas.

Uma das alterações mais interessantes diz respeito à famosa paradinha na cobrança de pênalti. Feita de forma ilegal, haverá a anulação da cobrança. “Na paradinha, que é finta ilegal, no momento do pênalti, além do cartão amarelo no momento que ele faz a finta, será “cancelado” o pênalti e dado tiro livre indireto para a outra equipe”, explica o ex-árbitro Alício Pena Júnior, em entrevista à RBS.

Também há mudanças em caso de interferências de pessoas extracampo. Supondo que a Equipe A esteja prestes a marcar um gol e um atleta substituto ou um membro da comissão técnica da Equipe B interfira na jogada, será marcado um pênalti a favor da equipe A.

Se já causa revolta ao torcedor ver o jogador de sua equipe ser expulso no banco de reservas ou depois do apito final, agora se abre a possibilidade de outra situação: desde que o árbitro tenha entrado em campo, será possível mostrar cartão vermelho aos atletas antes do pontapé inicial, caso alguma ilegalidade grave seja encontrada nas inspeções pré-jogo. Nesse caso, o jogador poderá ser substituído, mas o colega que veio do banco, nessa situação, terá que jogar os 90 minutos.

As mudanças passam a valer desde já para que as Séries A, B, C e D do Brasileirão sejam disputadas sob as mesmas regras.