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Na véspera do aniversário de dois anos da goleada histórica da Alemanha em cima do Brasil – o famoso 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo de 2014, a seleção alemã mais uma vez encara os anfitriões, desta vez a França, na luta por um lugar na decisão de um grande torneio, neste caso a Eurocopa. O jogo desta quinta-feira, às 16 horas (de Brasília), será no estádio Vélodrome, em Marselha.

A lembrança da esmagadora vitória no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, surgiu nas entrevistas dos jogadores alemães. O meia-atacante Thomas Müller mostrou bom humor ao relembrar o triunfo. “A França, como anfitriã, estará sob pressão. Eles sabem que jogarão contra um ótimo time. É o tipo de jogo em todos querem ver. E queremos jogar bem. Mas nós não achamos que vamos vencer por 7 a 1”, disse, aos risos.

O assuntou voltou a ser lembrado na entrevista do técnico Joachim Löw. Para ele, é difícil fazer uma comparação, por conta do raríssimo placar da partida em 2014. “Não tem muito o que tirar daquele jogo para trazer para esse duelo. Nossos jogadores estão acostumados a sentir pressão. Os brasileiros ficaram chocados porque levaram três ou quatro gols em pouquíssimos minutos. Uma semifinal daquela não vai acontecer a cada dois anos. E além disso, a França é muito mais sólida defensivamente do que eram os brasileiros há dois anos”.

Do lado da França, o técnico Didier Deschamps disse que a sua seleção precisa se impor em campo. “A Alemanha sempre domina o adversário, tem mais posse de bola. Mas não podemos chegar lá e pensar somente em nos defender. Temos a oportunidade, queremos jogar nosso máximo, com todo o respeito que temos pelos alemães, atuais campeões mundiais”, disse o treinador.

Nesta Eurocopa, franceses ou alemães terão pela frente a seleção de Portugal na grande decisão de domingo, no Stade de France, em Saint-Denis. Nesta quarta-feira, os portugueses avançaram ao baterem o País de Gales por 2 a 0, em Lyon.