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Quando a bola rolar a partir das 22h desta quarta-feira, no Estádio Libertadores da América, a Recopa fará Independiente e Grêmio disputarem cada palmo de chão. Além de valer o título, há um duelo real em jogo na Argentina: as duas equipes abraçam a alcunha de “Rei de Copas”, cada um em seu país, embora o Rojo também estenda os tentáculos pelo continente. Desta forma, ao final das duas partidas, será o momento da coroação definitiva apenas para um dos lados.

Após a conquista da Copa do Brasil, em 2016, o Grêmio cunhou a expressão para si por ter se tornado o maior vencedor da competição, feito igualado pelo Cruzeiro em 2017. Mas o Tricolor, não satisfeito, abocanhou o Tri da Libertadores e se colocou também entre os maiores ganhadores desta competição entre os clubes brasileiros. Não é preciso dizer que os gremistas compraram a ideia com facilidade.

– Jogar contra um clube que tem tantos títulos quanto eles (Independiente) em uma decisão é sempre mais difícil, é clube de tradição. É sempre importante. Se for reparar, ao longo dos anos, os times de mais tradição são os mais vitoriosos quando jogam contra outros clubes – aponta o zagueiro Pedro Geromel.

Aliás, os dois clubes decidirão um título pela terceira vez. O primeiro, na final da Libertadores de 84, ficou com o lado vermelho. O azul levou a Recopa de 96. Um tira-teima a ser assistido por brasileiros e argentinos a partir das 22h desta quarta, no horário de Brasília.