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O Real Madrid dá início à busca pelo tricampeonato mundial em sequência (o sétimo na história) nesta quarta-feira, em Abu Dhabi. O adversário não será exatamente uma novidade. O Kashima Antlers foi o rival daquela decisão há dois anos no Japão e quase complicou a vida dos campeões europeus, que precisaram passar pela prorrogação para levar a taça. Chance de revanche para alguns, pressão para outros. O time de Solari chega aos Emirados Árabes em um momento complicado e não pode nem pensar em dar chance para a zebra passear a partir de 14h30 (de Brasília).

– Tenho a mesma impressão do primeiro dia no juvenil e como jogador. Entregar o melhor que posso em todos os aspectos do meu trabalho todos os dias. Essa é a minha filosofia e a minha maneira de ver o futebol e este trabalho – disse o argentino Solari, que revela que quando garoto fugia da escola para assistir aos jogos de disputa do título mundial entre clubes:

Do outro lado, o time japonês vem modificado tanto dentro quanto fora de campo. Enquanto Zico assumiu o cargo de gerente em agosto passado, nomes importantes do elenco, como Serginho e Leandro, não estavam no grupo campeão japonês e finalista do Mundial em 2016. E nenhum deles acredita que encontrará vida fácil do outro lado.

– O Real é o Real, um time que tem ótimos jogadores. Você não pode errar contra eles como fizemos contra o Chivas no primeiro tempo porque, senão, eles te matam. É erro zero. Porque os que estão jogando, na época do Zidane, atuavam de forma diferente. Em termos de análise, o time joga de uma forma diferente e até se adaptar leva um tempo – avaliou Zico.