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Como já e sabe há alguns dias, com a eleição do novo presidente, Jair Bolsonaro, os contratos de patrocínio da Caixa Econômica Federal serão revisados e podem sofrer cortes. O próprio mandatário falou sobre o assunto recentemente através de uma postagem em sua conta oficial na rede social Twitter.

“Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros”, afirmou Jair Bolsonaro.

Por meio de uma nota oficial, a Caixa negou que tenha gasto o valor citado pelo novo presidente. Segundo o banco estatal, até novembro de 2018, foram gastos R$ 500 milhões de um orçamento de R$ 685 milhões que foi aprovado para esse fim. Ou seja, uma diferença de R$ 2 bilhões.

Diante desse cenário, quem pode acabar tendo grandes perdas em seus orçamentos são os clubes de futebol. Apesar disso, de acordo com a reportagem do ESPN.com.br, desse total de R$ 500 milhões citados acima, apenas R$ 127,8 milhões foram destinados a clubes de futebol, nas séries A, B e C.

A Caixa Econômica Federal ainda não se posicionou oficialmente sobre um eventual fim dos contratos de patrocínio com os clubes brasileiros, já que ainda não tratou o assunto com o atual governo nem com a pasta de transição. Contudo, muitos clubes brasileiros, como Cruzeiro e Atlético-MG, que já se posicionaram sobre o tema, já se movimentam nos bastidores para substituir o banco como patrocinador máster.

Além dos clubes, algumas competições como Copa Verde, Copa do Nordeste e Séries B e C do Brasileiro também ficarão sem aporte financeiro do Banco. No total, a Caixa investiu R$ 10,9 milhões em dez campeonatos.