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A pandemia do novo coronavírus, após paralisar o futebol em todo o mundo, alterou os planos da Fifa com relação ao prêmio The Best. A entidade decidiu cancelar em 2020 a cerimônia de entrega da premiação, que ocorria tradicionalmente em uma noite de gala uma vez por ano, geralmente em setembro. A informação foi publicada pelo jornal “Marca” e confirmada pelo GloboEsporte.com. Ainda não está decidido se os atletas serão premiados ou o troféu ficará em aberto por mais um ano.

Por conta da pandemia da Covid-19 e as novas demandas de isolamento social em todo o mundo, a Fifa abriu mão dos planos de organizar a cerimônia, que também contava com a entrega do Prêmio Puskás, de gol mais bonito da temporada, e com a divulgação da seleção do ano elaborada pela FifPro. A grande noite tradicionalmente tinha a presença dos grandes astros do futebol mundial.

Entretanto, o cancelamento da cerimônia de gala não significa que os troféus de melhor jogador e melhor jogadora do mundo não serão entregues. A Fifa ainda não decidiu se vai premiar os atletas por seu desempenho na temporada 2019/20 ou deixará o troféu em aberto até 2021. A situação em diversos campeonatos mundo afora segue indefinida, enquanto ligas de países como Alemanha e Portugal já têm data marcada para o retorno.

Caso opte por deixar The Best em aberto em 2020, será a primeira vez em quase 30 anos que Fifa não premiará o melhor jogador do mundo. A entidade criou seu próprio troféu em 1991, quando Lothar Matthäus foi o vencedor – e desde então vem laureando os atletas todos os anos, com diferentes premiações. O prêmio de melhor do mundo durou até 2009, quando a Fifa optou por uma fusão com a Bola de Ouro da “France Football”, em parceria que ocorreu entre 2010 e 2015. O The Best foi criado em 2016.

O maior vencedor da história do prêmio é Lionel Messi, que conquistou seis troféus e é o atual detentor. Na sua cola está Cristiano Ronaldo, que levou a premiação cinco vezes e estabeleceu uma hegemonia junto ao argentino que dura mais de uma década, desde 2008. O único a interromper a sequência dos rivais foi o croata Modric, em 2018.