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Subsidiadas pela CBF, e na contramão de vários clubes, a maioria das federações estaduais de futebol apresentaram superávit em 2019. O faturamento de quase todas continua dependente da confederação brasileira, que envia anualmente um fixo de R$ 975 mil a cada federação, além de valores variáveis para que as entidades estaduais ajudem na organização de torneios nacionais e repassem dinheiro a clubes participantes das Séries C e D.

Das 27 federações, o blog não encontrou até esta quinta (28) o balanço financeiro de 2019 de três: Maranhão, Mato Grosso e Amazonas — a legislação exige a divulgação dos números até 30 de abril. Das 24 restantes, 19 tiveram lucro no ano passado e apenas cinco prejuízo.

Muitas tiveram um superávit, digamos, mínimo, o que demonstra que o subsídio da CBF ainda é o que mantém essas instituições de pé. Santa Catarina, por exemplo, teve uma receita de mais de R$ 6 milhões e um superávit final de R$ 29 mil. O repasse da CBF foi de pouco mais de R$ 1,5 milhão, ou 25% de tudo o que a federação, entre as médias do Brasil, faturou.

Veja lucro e prejuízo das federações estaduais em 2019 (em R$)* Superávit
Rio Grande do Sul – 4,3 milhões
Pernambuco – 2,8 milhões
Rio – 2 milhões
Goiás – 1,64 milhão
Paraná – 789,6 mil
São Paulo – 600 mil
Distrito Federal – 587,6 mil
Ceará – 555,3 mil
Pará – 525 mil
Rio Grande do Norte – 344 mil
Roraima – 214,8 mil
Paraíba – 196,4 mil
Espírito Santo – 176,8 mil
Minas Gerais – 110,8 mil
Alagoas – 62,5 mil
Santa Catarina – 29,1 mil
Rondônia – 23,9 mil
Mato Grosso do Sul – 21,5 mil
Piauí – 4,3 mil

Déficit
Sergipe – 732 mil
Tocantins – 193,8 mil
Bahia – 179,4 mil
Acre – 107mil
Amapá – 82,8 mil

* O blog não encontrou os balanços das federações do Maranhão, Amazonas e Mato Grosso.