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Europeus não ligam para o Mundial de Clubes? Para tentar provar o contrário e ainda igualar o feito de um time histórico, o Bayern de Munique enfrenta o Tigres, nesta quinta-feira, em Doha, pela decisão da edição de 2020 da competição. Os mexicanos, por sua vez, tentam o título inédito para uma nação fora da Europa e América do Sul.

Bayern de Munique e Tigres se enfrentam às 15 horas desta quinta-feira.

O título do Mundial seria o sexto da equipe comandada por Hansi Flick em um intervalo de um ano. Até aqui, os bávaros conquistaram o Campeonato Alemão, Copa da Alemanha, Supercopas da Alemanha e Europa, e a Liga dos Campeões. É uma conquista que vai além da Tríplice Coroa. E que só um time foi capaz de ter: o Barcelona de Pep Guardioala, em 2009.

– É a cereja do bolo. Só um time ganhou seis títulos em uma temporada, e temos a chance de ser os segundos. É a chance de escrever a história do futebol, e também um grande desafio para nós. Quando você está tão perto de ganhar um troféu, você tem que dar tudo para isso acontecer – declarou o artilheiro Lewandowski, autor dos dois gols na vitória por 2 a 0 contra o Al Ahly.

O atual elenco do Bayern está acostumado a quebrar marcas. Fez pelo menos um gol em 58 jogos consecutivos. Tem média de quase três gols por partida na temporada. Perdeu apenas duas partidas das 31 que realizou em 2020/21. E conta com o atual melhor jogador do mundo.

Os europeus levaram 12 dos últimos 13 títulos do Mundial de Clubes. São campeões seguidos desde o próprio Bayern de Munique, em 2012. Somando-se as edições da extinta Copa Intercontinental, a Europa tem 33 taças, contra 26 da América do Sul. O Tigres vai tentar mudar a estatística.