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Rogério Caboclo, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), afirmou que espera menos medidas restritivas dos governos estaduais até o início do Brasileirão – previsto para 30 de maio -, mas também informou que os clubes aceitaram mandar seus jogos em outros estados, se necessário.

A declaração do dirigente se dá em meio ao momento mais grave da pandemia do coronavírus no Brasil. Em março, o país bateu novo recorde: foram mais de 66 mil óbitos durante os 31 dias do mês. Até então o recorde era de julho, com mais de 32 mil mortes.

De acordo com Caboclo, os dirigentes dos clubes das Séries A, B, C e D, e das 27 federações que organizam o futebol brasileiro são unânimes a favor da continuidade do futebol no país.

“Sobre o local, eu quero crer que, nas próximas semanas, os estados terão medidas menos restritivas e poderemos ter partidas em todos os estados. Onde não puder ter jogo, os clubes, sem exceção, concordaram em mudar de estado para jogar suas partidas onde quer que seja”, declarou Caboclo em entrevista ao Terceiro Tempo, da TV Band, hoje.

“Não existe mais venda de mando de jogo. É uma coisa desproporcional que existia antes e que o regulamento não permite. Em relação à manutenção do Brasileirão, não tenho dúvida, porque ouvimos 20 clubes da Série A, mais 20 da Série B, 20 da Série C, 68 da Série D e mais 27 federações ao mesmo tempo, ou seja, 155 pessoas. Se ninguém se insurgiu e todos concordaram, há unanimidade no futebol em relação à continuidade”, continuou.