Uol

Com a indefinição da realização de um Mundial de Clubes da Fifa em 2022, Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e Uefa (União Europeia de Futebol) intensificaram a negociação para retomar a Copa Intercontinental.
]
O plano de reativar o confronto realizado de 1960 a 2004 entre os vencedores da Libertadores e da Liga dos Campeões é de 2017, mas nunca se concretizou por causa do Mundial anual da Fifa.

A possibilidade de o Mundial não aparecer no calendário no ano que vem aqueceu conversas entre a cartolagem, e é possível que seja feito um combo para atrair mais patrocinadores: reunir no mesmo evento confrontos entre os campeões masculino e feminino.

A ideia de uma Copa Intercontinental entre as campeãs da Libertadores e da Liga dos Campeões surgiu em 2020, na tentativa de Conmebol e Uefa fortalecerem o futebol feminino. Agora, as entidades veem a possibilidade de unir os confrontos entre homens e mulheres em jogos no mesmo país, neutro, de preferência, na mesma semana.

A data ideal é dezembro, mesmo período que a Fifa usa anualmente para seu Mundial masculino no formato atual com sete participantes. Só que o plano da federação internacional de criar uma competição maior, com 24 participantes e quadrienal, é o de usar os meses de junho e julho em anos ímpares anteriores aos da Copa do Mundo, o que libera o fim do ano ao Intercontinental.

Santos duas vezes (1962 e 1963), o Flamengo (1981), o Grêmio (1983) e o São Paulo duas vezes (1992 e 1993) foram os brasileiros que venceram a Copa Intercontinental — em 2017, a Fifa deu status de título mundial à competição. O torneio feminino seria inédito.