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:: ‘BARATO’

Bom e barato: nova safra de técnicos sobressai em 2013 e reduz salários

G1

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Pouco a pouco, aquela solução com status e invariavelmente cara, considerada garantia de sucesso, vem dando lugar às apostas no mercado de técnicos do futebol brasileiro. O ano de 2013 trouxe mudanças e abriu espaço para nomes de uma nova safra – sejam jovens ou nem tanto, casos de Marcelo Oliveira e Jayme de Almeida, campeão brasileiro e da Copa do Brasil, respectivamente, e que tiveram o protagonismo tardio. Consequentemente, promoveu-se uma redução nos milionários pagamentos mensais, mesmo entre luvas e multas que se acumulavam.

Enderson Moreira, Gilson Kleina e Dado Cavalcanti são apenas alguns dos que se beneficiaram por este movimento e tiveram a oportunidade de estourar relativamente cedo, como garotos que despontam da base de um clube grande. O trio citado hoje ocupa o cargo em times tradicionais da Série A e pegou carona no sucesso de outros, como Cristóvão Borges, que deixou de ser auxiliar de Ricardo Gomes ao se destacar no Vasco entre 2011 e 2012, substituindo o amigo enquanto ele se recuperava de um AVC.

Paralelamente, a força dos chamados medalhões parece diminuir. Vanderlei Luxemburgo, Dorival Júnior, Celso Roth, Emerson Leão, Dunga, Carpegiani e Joel Santana estão sem emprego e são pouco falados no dia a dia das transferências. Tite não teve o contrato renovado com o Corinthians, goza de prestígio pela Libertadores e o título mundial conquistados na temporada passada e é alvo frequente, mas seu salário acima de R$ 500 mil impõe obstáculos. Já Paulo Autuori vem de fracassos – em Vasco e São Paulo – desde que retornou do exterior. Com a saída de Cuca, que foi para a China, o Atlético-MG lhe deu nova oportunidade. O Botafogo, que desejava Autuori após perder Oswaldo de Oliveira, apostou em Eduardo Hungaro, ex-auxiliar.

O Coritiba desponta como o pioneiro desta nova filosofia. Fincou o pé ao revelar Marquinhos Santos (que agora está no Bahia), que tem 32 anos, e desta vez contratou Dado Cavalcanti, que tem apenas 31 e fez bom trabalho no Paraná na Série B. O teto salarial é de R$ 80 mil desde 2010, quando Marcelo Oliveira, ainda com currículo modesto, foi a aposta pós-Ney Franco, que por sua vez o indicou e ajudou a moldar o método que o clube levou adiante.

Entre os maiores salários em 2014 no país, a princípio, aparecem juntos Abel Braga (Inter), Muricy Ramalho (São Paulo) e Mano Menezes (Corinthians), todos com R$ 500 mil, de acordo com informações apuradas com os clubes e publicadas pela empresa especializada. Em janeiro de 2013, porém, havia quatro nomes recebendo mais do que este teto atual. E três destes técnicos (Abel Braga, Muricy e Luxemburgo) ocupavam o top 6 da lista de gastos dos clubes relativamente às suas receitas, bem à frente de muitos clubes europeus poderosos.

A Pluri Consultoria divulgou um estudo após o Campeonato Brasileiro em que indica a queda de 14% dos gastos com treinadores nos orçamentos de 2013, levando-se em conta os 12 principais clubes. A tendência, com o cenário que se apresenta, é que seja acentuado no ano da Copa do Mundo no Brasil. O impacto financeiro com estes profissionais representa média inferior a 3% em comparação ao que se arrecada de receita. Vasco e Flamengo, por exemplo, pagavam até novembro R$ 110 mil e R$ 75 mil, respectivamente, a Adilson Batista e Jayme de Almeida – que teve recente aumento de 100%. Ambos os cariocas são os líderes em economia com comissão técnica de uma temporada para a outra: 40% e 45%, cada.













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