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:: ‘INACABADAS’

Herzem Gusmão: Brasil, país das obras paralisadas

Correio da Bahia

herzem

O Brasil ainda é conhecido por ser o país do futebol (apesar dos 7 x 1 para a Alemanha), do improviso, do Carnaval e do “jeitinho”. Agora, certamente, uma nova imagem sobre a nossa nação terá de ser acrescentada à lista: o Brasil é também o país das obras paralisadas e das promessas eleitoreiras não cumpridas. Recentemente, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa deu sequência às visitas às obras iniciadas nas grandes cidades da Bahia e o que vimos foi o completo descaso com o dinheiro público.

É preciso ressaltar que todas as obras que inspecionamos em Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista são muito importantes para o desenvolvimento das regiões Sul e Sudoeste e, consequentemente, da Bahia. São obras que precisam ser concluídas, independente do partido ou da ideologia política de quem está no governo. Mas, o que há de comum em todas elas é a falta de comprometimento do governo estadual de concluí-las, como se o dinheiro público fosse qualquer material descartável.

Em Conquista, por exemplo, construíram um aeroporto sem o terminal de passageiros, ou seja, um corpo sem cabeça, apenas para usarmos uma metáfora. Pior: o governo alega falta de recursos e sequer dá qualquer previsão para o aeroporto entrar em funcionamento. Também visitamos UPAs cujas construções não avançam, um centro de cultura fechado há mais de dois anos por falta de manutenção em equipamentos básicos de segurança e uma área em que seria erguido um laboratório, mas que foi tomada pelo mato.

Em Ilhéus e Itabuna, a situação é idêntica à que encontramos em Conquista: obras paradas ou sequer iniciadas, como a Ponte do Pontal, a barragem do rio Colônia ou a ampliação da emergência do Hospital Luiz Viana Filho, que só existe na propaganda do governo. Com certeza, o que encontramos em Vitória da Conquista, Ilhéus e Itabuna também acontece em dezenas de outras cidades da Bahia porque o atual governo tem compromisso apenas com a publicidade e com as promessas.

O governo precisa trocar o discurso pela ação e retomar as obras que estão paralisadas, parar de arquitetar projetos de maldades contra os servidores e dar mais atenção aos municípios que sofrem com o descaso do estado. A crise econômica, que é de responsabilidade do PT, o mesmo partido do governador Rui Costa, não pode servir de desculpa para o abandono das obras.

Afinal, cabe ao gestor público planejar e tomar todas as providências para que os trabalhos iniciados sejam concluídos. Em seus pronunciamentos e entrevistas, muitas vezes, o governador parece que faz oposição à antiga gestão. Mas, claro, a realidade é outra porque Rui Costa significa o continuísmo. Mais seriedade com o dinheiro público e menos badalação publicitária são os caminhos para a Bahia avançar. É exatamente isso que todos nós queremos.













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