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34 anos recém-completos, três títulos de Libertadores, uma edição do Mundial de Clubes e uma disputa de Copa do Mundo, em 2006. Com esse currículo no futebol, a camisa 10 e a faixa de capitão do Boca Juniors, o mais tradicional clube da Argentina, quase não pesam para Juan Román Riquelme. A trajetória impressiona, mas não apavora os jogadores do Corinthians, adversários dos xeneizes na decisão da Copa Libertadores.

O técnico Tite ainda não revelou se o camisa 10 do Boca terá atenção especial da defesa do Corinthians ou mesmo de Ralf, que praticamente anulou o santista Neymar nas duas partidas válidas pelas semifinais. A manutenção do padrão de jogo do Timão, tratada como prioridade pelo comandante, deve fazer com que a marcação sobre Riquelme seja feita por zona.

“Vamos para a Argentina em busca do título. O Riquelme é fora de série, um jogador de muita qualidade, gênio, que é diferente do Neymar por ser mais experiente, mas só, temos que reduzir o espaço do mesmo jeito e ter atenção total. O Boca não é só ele, mas pela trajetória merece respeito”, disse o zagueiro Leandro Castán, que também citou o experiente Schiavi e o ex-corintiano Santiago Silva como referências do Boca.