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O Tribunal Disciplinar da Conmebol decidiu suspender Neymar por quatro jogos devido à expulsão do atacante do Barcelona no jogo contra a Colômbia, pela segunda rodada da Copa América. Com isso, a princípio, o atacante está fora da competição sul-americana. A CBF ainda poderá recorrer da decisão. No entanto, caso o recurso brasileiro seja acatado, a suspensão mínima de Neymar será de três jogos, punição que ele pegou somente pela cabeçada que deu no adversário. Ou seja, o máximo que o atleta conseguirá é atuar na final.

Além da punição das quatro partidas, Neymar também recebeu uma multa de US$ 10 mil. A CBF tem a partir deste sábado, quando forem publicados os fundamentos da suspensão, para recorrer da decisão do tribunal com um recurso no Comitê de Apelações, presidido pelo equatoriano Guillermo Saltos.

De acordo com o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Leite, o recurso para rever o agravante da ofensa ao árbitro será enviado neste sábado. “O prazo é de 24 horas para recorrer. São quatro partidas, incluindo a suspensão automática e mais uma multa de US$ 10 mil. Acho que é uma pena exacerbada. Uma decisão contrária à jurisprudência da Fifa, que concede efeito suspensivo quando se trata de três jogos ou mais”.

Após analisar a súmula, documento assinado pelo árbitro chileno Enrique Osses, imagens e defesa da CBF, foi decidida pela punição do brasileiro. De acordo com o árbitro, Neymar teria dado uma bolada em Armero, tentado dar uma cabeçada em Murillo e ainda o ofendido já no túnel para os vestiários. O atacante teria esperado o juiz dentro do local para isso.

“Proposta inicial que se colocou em cima da mesa era de cinco jogos. O mínimo era de três jogos. O que agravou a decisão foi o que aconteceu com o árbitro no túnel”, disse Alberto Lozada, membro do Tribunal Disciplinar, que participou do julgamento.

Caso o Brasil seja eliminado na Copa América e Neymar não cumpra as suspensões agora, cumprirá na Copa América 2016 e não nas Eliminatorias para o Mundial de 2018.