:: 21/jan/2017 . 21:51
Estrela vence o Vila América pelo municipal feminino
Por Luciano Pina
Uma partida foi realizada na tarde deste sábado (21), no estádio Edvaldo Flores, válida pelo Grupo 02, do Campeonato Municipal de Futebol Feminino.
A equipe do Estrela derrotou o time do Vila América, pelo placar de 3 a 0. Os gols foram assinalados por Alberina de Araújo, Lohana Bonfim e Jaihane Sousa.
O Estrela Atuou com: Fabrícia Silva, Mariana Andrade, Patrícia Silva, Rosicleria Souza, Jaihane Sousa, Renata de Jesus, Fátima Silva, Laila Silva, Danielle Soares e Geisabel Brito. Entraram: Samila de Jesus, Ana Lucia, Beatriz Freitas, Lohana Bonfim, Gilmaria Campos, Alessandra Santos e Neuma Campos.
Já o Vila: Vanessa de Jesus, Emanuelly Santos, Noelia Monteiro, Joandra Silva, Lauriane Cardoso, Márcia Melo, Jogiana Amorim, Jéssica Silva, Aline da Silva, Sandra Santos e Francieli da Silva. Entraram: Regiane Pinto, Cristiane Pinto, Lohane Novais, Erica Neri, Camila Silva e Sirlei Rosa.
A arbitragem foi de Marildo Queiroz, auxiliado por Juliana Amaral e Rosimeire Santos.
Na sequência da rodada, Vila da Conquista e Seleção CIENB se enfrentam na próxima quinta (26), às 19 horas.
Coma desistência da Cabeceira da Jiboia, a Seleção Migs folga na rodada.
Vitoria da Conquista faz jogo treino antes da estreia no Baiano
Por Elias José
Com dificuldades para fazer uma partida amistosa, o Vitoria da Conquista fez um jogo treino manha deste sábado (21), no estádio Lomanto Junior.
O jogo treino foi entre a equipe À contra a o time B. Om time A venceu pelo placar de 1 a 0. O gol foi assinalado pelo atacante Cacá.
O jogo serviu para o Bode fazer um reconhecimento de como está o estado do gramado, pois a última vez que o Alviverde jogou foi na Copa Governador do ano passado quando se sagrou campeão da competição.
O time A atuou com a seguinte formação: Rodolfo, Fieta, Lucivaldo (Silvio), Emílio e Willian Santos, Edimar, Maicon, Diego Aragão e Kleber; Dionísio (Todinho) e Cacá.
Durante a semana que antecede a partida contra o Bahia de Feira, que acontece no próximo domingo (29) poderá haver alguma mudança em relação ao time que vem sendo considerado como titular.
Segundo o treinador Eduardo Bahia, somente momentos antes da partida ele vai liberar a lista dos 11 que entram em campo.
Chapecoense empata com Palmeiras no primeiro jogo após acidente aéreo
Gazeta Esportiva
Abalada por um acidente aéreo no final de novembro de 2016, a Chapecoense voltou a entrar em campo na tarde deste sábado. Na Arena Condá, diante dos sobreviventes da tragédia, o time catarinense empatou por 2 a 2 com o Palmeiras, atual campeão brasileiro.
O primeiro jogo após o acidente foi marcado por uma série de homenagens às vítimas. De um camarote, Alan Ruschel, Neto e Jackson Follmann viram o empate com gols de Raphael Veiga, Douglas Grolli, Amaral e Vitinho. O amistoso marcou as estreias de Eduardo Baptista e Felipe Melo pelo Palmeiras.
Às 21h30 (de Brasília) da próxima quinta-feira, na Arena Condá, a Chapecoense já estreia na Primeira Liga diante do Joinville. Já o Palmeiras, em preparação para o Campeonato Paulista, encara a Ponte Preta em novo amistoso às 17 horas de domingo, no Palestra Itália.
Conquista compara vice para o Bahia ao 7 a 1, lamenta acusações de suborno e projeta título
Bahia Noticias
Campeão da Copa Governador do Estado 2016, o Vitória da Conquista pretende levar mais um título em 2017: o Campeonato Baiano. Para o presidente do clube, Ederlane Amorim, conseguir esse troféu inédito servirá para cicatrizar uma ferida aberta em 2015. Na ocasião, a equipe alviverde chegou à final do estadual contra o Bahia, chegou a ter a vantagem de perder por dois gols de diferença no jogo decisivo, mas viu o sonho ruir ao ser goleado por 6 a 0 no segundo jogo, na Arena Fonte Nova (relembre aqui). “É uma jornada para ficar para o esquecimento”, decretou o dirigente, que espera um amadurecimento da instituição após a derrota marcante.
Para entender o trauma de dois anos atrás, é importante relembrar o que antecedeu aquele dia 3 de maio de 2015. No primeiro confronto da final, no dia 26 de abril, no Lomanto Júnior, o Alviverde conquistense acabou com a vantagem tricolor e, num jogo impecável, fez 3 a 0, o que deixou o Bode com uma mão na taça (leia mais aqui). Fausto, André Beleza e Diego Aragão construíram uma vantagem nunca antes tida por um time do interior frente a um grande da capital.
Passado algum tempo da fatídica derrota, o mandatário do Conquista ainda lamenta a virada sofrida. “A gente amadurece mais na dor, em qualquer situação. A gente entende isso como uma frustração. Você acaba se contagiando com o espirito que havia sido criado na cidade. Fizemos tudo que estava no nosso alcance. Seríamos campeões invictos. Algo inédito na história do futebol baiano”, disse o dirigente conquistense, em entrevista ao Bahia Notícias. “Virou história e ninguém mais mexe. Agora é olhar pra frente e tentar fazer outra final. Bahia de Feira (2011) e Colo Colo (2006) já mostraram isso”, emendou.
Segundo Ederlane, aquela goleada trouxe outras frustações e tristezas maiores do que somente a perda do título. Depois da partida, ele ouviu insinuações de que o resultado havia sido arranjado para beneficiar o Bahia. “Eu não saberia nem como vender um jogo [risos]. Não saberia pra quem falar. Hoje o futebol é tão globalizado, que dificilmente essa situação ficaria oculta. O Bahia também não se prestaria isso. Eu não aceitaria vender um título como esse para o Bahia. Tudo levava a crer que seríamos campeões. Eu falo pela instituição. Pelos jogadores que eu conheço, também não acredito que, individualmente, eles tenham recebido algo. A gente sai na rua e ouve algumas piadas. ‘Recebeu quanto para vender o jogo?’. Até a reforma do Lomantão, que é do poder público, algumas pessoas sugeriram que teria se beneficiado com a venda da final. Mas o mais grave disso é acreditarem que os dois clubes teriam feito isso. Ninguém do Bahia teria essa audácia de procurar a gente para receber recursos para vencer um campeonato que eles vencem todo ano. Isso atinge a grandeza e a marca deles. Sofremos até hoje com isso. Isso faz parte de uma cultura podre e primitiva do futebol que não é nossa maneira de fazer futebol. Prezamos muito pela ética e pela instituição. Por dinheiro algum a gente faria isso”, cravou.
Entretanto, para Ederlane, o Bahia não lhe deu pesadelos somente neste 6 a 0. Para o dirigente, o Tricolor de Aço é sua principal pedra no sapato. “Existem várias cicatrizes no mesmo sentido. A derrota que, por si só, já marca muito, e o sentimento. Eu costumo dizer que tenho três dores muito fortes no futebol. E todas contra o Bahia. Em 2008, ano no qual chegamos como favoritos na última rodada do quadrangular, e perdemos. Aquele gol do Rafael Donato nos acréscimos, que sofremos, apesar de ter sido uma semifinal. A pior delas, claro, foi na final. Podíamos perder por até 2 a 0. A gente fez cinco gols em duas partidas contra eles, e não havíamos tomado nenhum gol. Existe uma dor muito grande por isso. Foi uma tarde atípica. Guardadas às devidas proporções, pareceu Brasil x Alemanha”, relembrou.
Em outra fase da história alviverde, as expectativas são de apagar o vexame e seguir em frente. Após o título da Copa Governador do Estado, no final de 2016, a base foi mantida e a vontade é levar o título estadual, apesar das dificuldades financeiras. “Primeiro objetivo nosso é ser campeão, embora respeitemos a hegemonia da dupla Ba-Vi. Vamos tentar chegas às semifinais, e tentar chegar na Copa do Nordeste, Série D e Copa do Brasil. Tentaremos ficar entre esses cinco e, subsequentemente, levar o título”, projetou.
O dirigente também explicou como ficou a montagem do elenco para o Baianão 2017. “Vai ser como se tivéssemos acabado de jogar com o Jacobina [vice-campeão da Copa Estado], pois o elenco é quase o mesmo. “Não contratamos nenhum destaque. Mantivemos a base, embora três jogadores tenham saído. O Halef (Cruzeiro), Magno (Campinense-PB) e o Ronilson (Vitória). Perdemos três titulares, mas recompomos com o Dinda, trouxemos o Dimas de volta e trouxemos o Wander para o lugar do Halef. Procuramos conhecidos, a exceção do Dinda, para que a adaptação fosse a mais rápida possível. Somados a isso tivemos os retornos de Silvio e Edimar”, informou.
Finalizando, Ederlane ainda disse que, apesar da dor, o Bode chega mais forte para uma eventual final em 2017. “Se tivéssemos que enfrentar outra final hoje, acredito que estaremos de outra maneira. Talvez mais imponentes e tranquilos, porque passamos por esse trauma. Mas, pelo menos no meu coração, será uma dor eterna”, concluiu.
No estadual deste ano, a estreia do Conquista será no dia 29 de janeiro. Em casa, o adversário será o Bahia de Feira.
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