:: ‘BAU DO FUTEBOL’
Time do Lusaca campeão baiano 2017 estreia em março na Série A2
Por: Redação
Foto: Facebook
As baianas da AD Lusaca que foram campeãs baianas em 2017 irão enfrentar UDA (União Desportiva Alagoana) pela seletiva da SÉRIE A2 do Brasileirão Feminino. O jogo será em Março (24, 25 ou 26 à definir) na casa das Africanas da Lusa.
Dos times baianos no Brasileirão, o São Francisco do Conde está na Série A (quem tem a vaga pelo ranking) e o EC Vitória tem vaga garantida na Série A2 por ter sido rebaixado em 2017.
A elite do futebol feminino terá início no dia 25 de abril e duração até o dia 24 de outubro. Já a segunda divisão está marcada para começar no dia 18 de março, com a fase preliminar, que será finalizada no dia 25 do mesmo mês. Já a segunda fase acontecerá entre os dias 25 de abril e 15 de julho.
Arena Fonte Nova diz que colocação de grama sintética ainda está em fase de estudos
Por: Bahia Notícias
Após a liberação da grama sintética no Campeonato Brasileiro em consenso entre os clubes e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Arena Fonte Nova deve contar com o piso a partir do ano de 2019.
A confirmação da mudança, no entanto, passa pelo aval do governo do estado. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, falou sobre o projeto que será apresentado ainda no mês de fevereiro. “A próxima fase da decisão sobre a grama é uma discussão com o governo. O Bahia vai levar o projeto de grama sintética na Arena e esse projeto deve ser apresentado ainda em fevereiro. A decisão final será do próprio governo, que é o poder concedente”, explicou.
Caso a mudança seja confirmada, o Bahia terá um ganho de 50% do valor dos custos reduzidos. Bellintani reforçou a importância da mudança para o Bahia e se mostrou confiante na renovação de contrato com a Arena Fonte Nova.
“Estamos otimistas que esse é um projeto muito relevante para a estruturação do clube. A proposta que fizemos para a Fonte Nova é que a redução de custos seja compartilhada. Essa é uma proposta que fizemos para a negociação do contrato. As conversas para a renovação estão no melhor nível possível e eu vejo o desejo real do consórcio em corrigir erros”, indicou. O atual vínculo entre as partes vence em abril.
Naldo, o Maitre
Por Luís Fernandes
Marinaldo Dias Bacelar, o “Naldo”, um dos melhores jogadores de futebol de Vitória da Conquista de todos os tempos, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1949, na “Rua da Boiada” (atual “Rua João Pessoa”). Começou sua carreira no “União” do professor “Sana”, por volta de 1965; depois foi para o “Humaitá” de “Zé Maria” ser o nº 8, o famoso “garçom”, pois servia muito bem aos seus colegas para fazer o gol. Aliás, mais que “garçom”, ele era um verdadeiro maitre (o mestre), que organizava todo o meio-de-campo do time.
Em 1968 foi para o “Conquista” e aí ele se despontou de vez como um grande craque. Num jogo contra o Galícia em 1969 ele foi chamado de craque por nada mais nada menos Nilton Santos (a “Enciclopédia do Futebol”), pois o melhor lateral direito do mundo, na época, era técnico do Galícia. Nesse jogo o Conquista ganhou do Galícia por 4X1 (2 gols de Naldo e 2 de Piolho). Detalhe: um dos gols de Naldo foi um “golaço”. Depois Naldo jogou ainda no Cruzeiro de Belo Horizonte em 1971, no América do Rio em 1972, no Botafogo de Salvador em 1973 e no Atlético de Alagoinhas em 1974. Encerrou cedo sua carreira, ainda nos anos 70, deixando uma grande lacuna no futebol baiano.
José Maria Arêas: O discípulo que superou o mestre?
Por: Luiz Fernandes
Em 1965 José Maria Arêas tornou-se técnico do Humaitá e sagrou-se campeão municipal daquele ano, numa decisão com seu ex-clube, o Comerciário. Já no ano seguinte (1966) o Comerciário arrancou Zé Maria do Humaitá. Por ironia do destino Humaitá e Comerciário chegaram à final do campeonato municipal e, mais uma vez, a estrela de Zé Maria brilhou, sagrando-se bi-campeão de futebol amador, desta feita pelo Comerciário. A competição de 66 começou no Estádio Edvaldo Flores e terminou no Lomanto Júnior, recentemente inaugurado.
Em 1967, no I Campeonato Estadual da Bahia, Zé Maria começou dirigindo tecnicamente o Conquista, formado basicamente por jogadores do futebol amador da cidade, a exemplo de Piolho, Naldo, Jaimilton, Diva, Geraldo da Granja, Dilson, Firmininho, Juracy e outros. Naquele tempo ele era ainda inexperiente para o futebol profissional e por isso não ficou muito tempo como técnico; então chamaram Fontoura para substituí-lo, e ele ficou como fisicultor. Mas Fontoura não emplacou e foi substituído pelo uruguaio Raul Bittencourt, que preferiu Arêas (Zé Maria) como seu auxiliar. Bittencourt despertou interesse dos clubes da capital e o levaram (primeiro foi para o Galícia e depois para o Vitória).
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Com a saída de Bittencourt Zé Maria assumiu o comando técnico do Conquista e foi um bom discípulo de Raul, que o ensinou vários esquemas de jogo e os segredos do futebol. Ele manteve o time praticamente com aquele mesmo padrão deixado pelo mestre, e os dois se encontraram em duas oportunidades. O discípulo superou o mestre nas duas partidas (Conquista 1 X 0 Galícia, no Lomanto Júnior, com gol de Jurandir; e Vitória 0 X 1 Conquista, na Fonte Nova, com gol de Naldo, em 1970). Nesse mesmo ano (1970) conseguiu um 3º lugar na competição baiana e foi eleito pela imprensa da capital o técnico revelação do Campeonato Baiano daquele ano.
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