:: ‘Argentina’
Calleri isola pênalti, e Argentina empata com a Colômbia em amistoso
Globo Esportes
O início da preparação de Jonathan Calleri como camisa 9 da seleção argentina, que busca o tricampeonato dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, não foi bom. O ex-atacante do São Paulo desperdiçou cobrança de pênalti e ficou no quase durantes os 90 minutos no empate de 0 a 0 diante da Colômbia, em amistoso realizado em Miami, nos Estados Unidos.
Olarticoechea testou uma Argentina com quarteto ofensivo formado por Calleri, Angel Correa, Lo Celso e Lanzini. Mas foi a Colômbia que assustou no início do primeiro tempo com Preciado. O jovem atacante parou na trave no primeiro lance de ataque e desperdiçou nova oportunidade cara a cara com o goleiro Rulli. A resposta dos hermanos vinha de chutes de longa distância, sem sucesso. Na melhor chance, Lanzini emendou uma bicicleta dentro da grande área e por muito pouco não marcou um golaço.
Na etapa complementar, muitas mudanças dos dois lados, mas a mesma entrega dos jogadores em campo. Com Teófilo Gutiérrez como principal opção, a Colômbia apostou nos contra-ataques, mas sofreu com as investidas rápidas de Correa. No fim do jogo, Calleri, que tentou de todas as maneiras, teve a chance de garantir a vitória a Argentina, mas o camisa 9 mandou longe, por cima do travessão.
Após 25 anos, Brasil e Argentina ficam fora da decisão da Taça Libertadores
Globo Esportes
A classificação de Atlético Nacional e Independiente del Valle para a final da Libertadores de 2016 quebra uma sequência que já durava 25 anos. Pela primeira vez desde 1991, a decisão do maior torneio de clubes da América não terá um representante de Brasil ou Argentina. A última vez foi quando o Colo-Colo, do Chile, foi campeão em cima do Olimpia, do Paraguai, na edição de 1991.
Na ocasião, os dois países mais expressivos do futebol sul-americano se ausentaram da decisão da Libertadores em três anos seguidos: 1989, 1990 e 1991. Durante a sequência de 25 anos, o campeão da Libertadores só não saiu dos dois países em 2002 (Olimpia), 2004 (Once Caldas) e em 2008 (LDU). Entretanto, nas três edições, houve um representante argentino ou brasileiro.
O Boca Juniors tentava ir para a sua 11ª final de Libertadores. No duelo com o Independiente del Valle, os argentinos perderam por 2 a 1 no jogo de ida, no Equador, e por 3 a 2 na volta, na La Bombonera. Eliminado pelo Atlético Nacional, o São Paulo buscava a sua sétima presença em decisões. Os colombianos se classificaram após vencerem o primeiro confronto por 2 a 0 e o segundo por 2 a 1. Eles buscam o segundo título – foram campeões em 1989. Em 1995, a equipe alviverde foi vice-campeã ao perder a taça para o Grêmio. O Independiente del Valle está em sua primeira final e apenas em sua terceira participação no torneio.
A modesta equipe equatoriana fez sua estreia na Libertadores em 2014, quando foi eliminada na fase de grupos. Em 2015 também ficou pelo caminho, mas ainda na fase prévia, quando caiu para o Estudiantes. Em 2016, se classificou pela primeira vez para as oitavas de final e já conquista a classificação à final. De todos os 38 clubes que participaram da Libertadores deste ano, o Independiente del Valle é o que conta com o mesmo técnico há mais tempo. O uruguaio Pablo Repetto está no comando do time desde 2012.
Confira todas as finais desde 1991:
2016: Atlético Nacional (COL) x Independiente del Valle (EQU)
2015: River Plate (ARG) x Tigres (MEX)
2014: San Lorenzo (ARG) x Nacional (PAR)
2013: Atlético-MG (BRA) x Olimpia (PAR)
2012: Corinthians (BRA) x Boca Juniors (ARG)
2011: Santos (BRA) x Peñarol (URU)
2010: Internacional (BRA) x Chivas (MEX)
2009: Estudiantes (ARG) x Cruzeiro (BRA)
2008: LDU (EQU) x Fluminense (BRA)
2007: Boca Juniors (ARG) x Grêmio (BRA)
2006: Internacional (BRA) x São Paulo (BRA)
2005: São Paulo (BRA) x Atlético-PR (BRA)
2004: Once Caldas (COL) x Boca Juniors (ARG)
2003: Boca Juniors (ARG) x Santos (BRA)
2002: Olimpia (PAR) x São Caetano (BRA)
2001: Boca Juniors (ARG) x Cruz Azul (MEX)
2000: Boca Juniors (ARG) x Palmeiras (BRA)
1999: Palmeiras (BRA) x Deportivo Cali (COL)
1998: Vasco (BRA) x Barcelona (EQU)
1997: Cruzeiro (BRA) x Sporting Cristal (PER)
1996: River Plate (ARG) x América de Cali (COL)
1995: Grêmio (BRA) x Atlético Nacional (COL)
1994: Vélez Sársfield (ARG) x São Paulo (BRA)
1993: São Paulo (BRA) x Universidad Católica (CHI)
1992: São Paulo (BRA) x Newell´s Old Boys (ARG)
1991: Colo-Colo (CHI) x Olimpia (PAR)
Em crise profunda dentro e fora de campo, futebol da Argentina entra em colapso
Terra
Sem título há 23 anos, sem o melhor do mundo, sem um campeonato definido, sem time olímpico, sem treinador e sem um cartola que possa contratar um. O futebol que lidera o ranking da Fifa atravessa crise estrutural que não causaria inveja ao número 204 e último da lista da Fifa: Tonga. Torcedores não lembram de um momento igual e especialistas da seleção buscam paralelos históricos.
Em campo, nenhuma derrota foi tão humilhante como os 6 a 1 diante da Checoslováquia no Mundial de 1958, cujas consequências chegaram na década seguinte. “Houve uma espiral de degradação esportiva que chegou no fundo em 1969, quando a seleção ficou fora de um Mundial”, disse o comentarista Pablo Vignone, que associa aquele período a uma conjunção de jogo mesquinho, violência nos estádios e intervenções na Associação de Futebol Argentino (AFA). “Estamos vivendo uma fase tão obscura como aquela”, avaliou Vignone, coautor de “Así Jugamos”, livro que descreve os 25 jogos mais importantes da Argentina nas Copas.
O primeiro fator da crise é a cobrança por resultados que castiga a geração de Messi, mas se arrasta desde a Copa América de 1993. Após três derrotas seguidas em finais, parte da torcida carimbou o grupo de perdedor. A primeira dessas quedas, para a Alemanha por 1 a 0 na final do Maracanã, completará 2 anos nesta quarta-feira. No ano passado e neste, o algoz foi o Chile. Messi e seus colegas são chamados na linguagem popular de “pechos fríos”, ou atletas sem garra, que somem nas decisões.
O fato de ter deixado o título nas mãos dos chilenos, que superam os brasileiros em termos de rivalidade geopolítica com os argentinos, agravou a revolta. “Nós não jogamos com o Chile, vencemos a Alemanha”, escreveu Diego Maradona em uma mensagem no WhatsApp aos companheiros da Copa do Mundo de 1986, homenageados nos 30 anos do título.
Essas críticas chegam a um Messi que já carrega a permanente desconfiança sobre a sua identificação nacional. Saiu aos 13 anos do país, rejeitou convite para atuar pela Espanha e construiu a sua vida em Barcelona. Mantém intacto o sotaque argentino nas poucas vezes que fala. Essa moderação com as palavras, traço que o distingue de Maradona, é uma das razões para os argentinos terem levado a sério e reagido com milhões de apelos a seu plano de deixar a seleção, revelado após a derrota do último dia 26. “É para o bem de todos, é para o meu também”.
Fora da Argentina, a frase foi interpretada como o desabafo de um jogador de cabeça quente com pênalti perdido. Mas quem conhece a discrição de Messi preocupou-se por outros sinais, como uma reclamação feita dois dias antes da derrota nos Estados Unidos. Por Twitter, ele chamou de “desastre” a AFA em razão do atraso em um voo. Jornalistas que cobrem o time apostam que ele ficará um tempo fora, mas estará no Mundial da Rússia em 2018. A discussão de fundo é sobre as outras razões para a frustração de Messi.
A preparação para a Copa América Centenário irritou o elenco. Os treinos coletivos eram contra times universitários, os quartos de hotéis não eram isolados de turistas e nem sempre estavam prontos. Os atrasos, em aviões e ônibus, eram a regra.
Há um desgoverno na AFA. Comandada pelo poderoso Julio Grondona entre 1979 e sua morte em 2014, a associação se desintegrou. Tornou-se alvo de disputa similar a de países que perdem seu ditador. Em dezembro, eleição para a presidência, onde votavam os dirigentes dos clubes, foi anulada após empate em 38 a 38. Havia 75 eleitores.
Desde o escândalo, intervieram na AFA governo, Justiça e Fifa. O Judiciário investiga indícios de corrupção. Os clubes caminham para concretizar uma Liga de 30 times independente da AFA. Na última terça-feira, o técnico Gerardo Tata Martino pediu demissão da seleção e não foi porque seu salário estava atrasado sete meses. Ele só conseguiu juntar oito dos 35 nomes que havia pedido para a Olimpíada. E não há perspectiva de mudança antes dos Jogos do Rio, em agosto.
Sem Calleri, Argentina divulga lista de 18 nomes para a disputa da Olimpíada
Globo Esportes
A Argentina já definiu o nome dos 18 jogadores convocados para a seleção que disputará o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Em seu site oficial, a Associação de Futebol da Argentina (AFA) divulgou a lista do técnico Julio Olarticoechea, confirmado também nesta quarta-feira para o comando da equipe.
Sem o atacante Jonathan Calleri, do São Paulo, a lista conta com o filho do técnico Diego Simeone, Gio Simeone, que pertence ao River Plate. Quem também está entre os 18 é o meia Manuel Lanzini, de apenas 23 anos, que já defendeu o Fluminense e hoje atua pelo West Ham. Os atacantes Ángel Correa e Luciano Vietto, ambos do Atlético de Madrid, também foram convocados.
Mas a lista não está livre de problemas. Em declaração ao jornal Olé, o Independiente disse que foi notificado da convocação do zagueiro Victor Cuesta, mas afirmou que não vai liberá-lo.
A Argentina está no Grupo D dos Jogos Olímpicos, ao lado de Honduras, Argélia e Portugal. A estreia dos hermanos será contra a seleção portuguesa, dia 4 de agosto, no Engenhão.
Veja a lista divulgada pela AFA:
Goleiros: Gerónimo Rulli (Real Sociedad) e Axel Werner (Atlético Rafaela)
Defensores: José Luis Gómez (Lanús), Lisandro Magallán (Boca Juniors), Victor Cuesta (Independiente), Lautaro Gianetti (Vélez Sársfield), Alexis Soto (Banfield) e Leandro Vega (River Plate)
Meio-campistas: Mauricio Martínez (Unión de Santa Fe), Ascacibar (Estudiantes), Lucas Romero (Cruzeiro), Giovani Lo Celso (Rosario Central) e Manuel Lanzini (West Ham)
Atacantes: Ángel Correa (Atlético de Madrid), Joaquín Correa (Sampdoria), Cristian Espinoza (Huracán), Luciano Vietto (Atlético de Madrid) e Giovanni Simeone (River Plate)
Cartola argentino diz que seleção de futebol pode não vir para Olimpíada
MSN
A crise pela qual passa o futebol argentino pode deixar o país sem equipe na Olimpíada do Rio de Janeiro. De acordo com o presidente do Comitê Olímpico Argentino (COA), Gerardo Werthein, as chances são de 50% de os hermanos não apareceram no Brasil.
– De 1 a 10, hoje tem 50% de chances da Argentina não apresentar equipe de futebol masculino nos Jogos Olímpicos. É um pouco do que acontece com a AFA (Associação de Futebol da Argentina). Faz 20 meses que não fala conosco – disse o dirigente, à rádio “Mitre”.
O cartola revelou que teve que dialogar com os clubes para negociar a liberação dos jogadores para a competição.
– A AFA não se mexe, não toma decisões, é uma AFA muda. O futebol é uma representação muito importante para o país. E hoje não se poder formar um elenco para competir no Rio é uma vergonha.
Devido à crise na entidade, o técnico Gerardo Martino teve que adiar em uma semana o planejamento de preparação para o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. A expectativa era que começasse na última segunda-feira.
Messi perdeu pênalti contra o Chile na Copa América (Foto: AFP)
A perda do título da Copa América Centenário nos pênaltis para o Chile acentuou ainda mais a crise na entidade. O presidente Luis Segura renunciou ao cargo recentemente. O craque Lionel Messi fez duras críticas à AFA e ameaçou que não jogaria mais pela seleção.
Argentina goleia EUA, mas lesões preocupam para a final
Terra
A Argentina é a primeira finalista da Copa América Centenário. Após vencer os Estados Unidos por 4 a 0, os hermanos garantiram vaga na decisão do torneio. Jogando no NRG Stadium, em Houston (EUA), os argentinos contaram com gols de Lavezzi, Messi e Higuaín, duas vezes, para sair com o triunfo.
Mesmo com a vaga, Gerardo Martino tem motivo para se preocupar, já que Fernández e Lavezzi foram substituídos por lesão e podem ser desfalques no último jogo.
Os hermanos esperam agora o vencedor do duelo entre Chile e Colômbia para conhecer o adversário da decisão da Copa América Centenário. Final acontece no domingo, em Nova Jersey, às 21h.
EUA e Argentina jogam pela primeira vaga na final da Copa América
Terra
Na teoria, não é difícil apontar a Argentina como franca favorita a avançar à final da Copa América Centenário. Isso porque, Messi e companhia encaram os desfalcados e infrequentes Estados Unidos, nesta terça-feira, às 22h (de Brasília), no NRG Stadium.
No entanto, os anfitriões, que vêm de três vitórias consecutivas, contarão com a força da torcida texana para chegar a uma inédita decisão da competição. Os torcedores estadunidenses não verão três titulares contra os argentinos. São eles: o atacante Wood, o meia Bedoya e o volante Jones – todos suspensos.
Podendo contar com o ídolo “cowboy” Dempsey, o técnico Jürgen Klinsmann deve escalar os seguintes jogadores: Brad Guzan; DeAndré Yedlin (Matt Besler), Geoff Cameron, John Brooks, Fabian Johnson; Michael Bradley, Kyle Beckerman, Graham Zusi; Darlington NNgabe, Clint Dempsey e Gyasi Zardes.
Em ritmo de treino, Argentina bate Bolívia e pega Venezuela nas quartas
Terra
A Argentina entrou em campo já classificada para enfrentar a Bolívia, no último jogo da fase de grupos da Copa América Centenário, na noite desta terça. Jogando no CenturyLink Field, em Seattle (EUA), os argentinos venceram por 3 a 0 e venceram todos os jogos que fizeram no torneio.
Gols foram marcados por Lamela, Lavezzi e Cuesta, ainda na primeira etapa.
Os hermanos terminaram a fase de grupo na liderança do Grupo D, com nove pontos conquistados e agora encaram a Venezuela, nas quartas de final, sábado, às 20h, em Foxborough. Outro classificado da chave foi o Chile, que encara o México. Bolívia e Panamá foram eliminadas e deram adeus.
Argentina pode sair da Copa América e Boca da Libertadores
Terra
A noite da última segunda-feira ficou marcada por uma atitude que pode impactar diretamente na Copa América Centenário e na Copa Libertadores. Isso porque o governo da Argentina interveio na Associação de Futebol Argentino (AFA) e, como punição, pode ver a seleção local e o Boca Juniors serem excluídos de suas respectivas competições continentais.
A Inspeção Geral de Justiça (IGJ), entidade independente e estatal da justiça argentina, adiou as eleições da AFA, que aconteceriam em 30 de junho e devem agora acontecer em 90 dias. A IGJ nomeou duas pessoas com poder de decisão na federação de futebol do país por causa de recentes irregularidades denunciadas contra cartolas e da crise institucional e econômica da AFA.
O comitê executivo da AFA vai se reunir nesta terça para definir as atitudes que serão tomadas após a intervenção do presidente Mauricio Macri.
– O comitê decidirá se as atividades do futebol serão suspensas e se a seleção retorna dos Estados Unidos – afirmou Damián Dupelliet, secretário-geral da AFA, à rádio “La Red”.
Se não for retirada da Copa América, que será realizada nos Estados Unidos, a Argentina estreia no dia 6, diante da seleção chilena, pelo Grupo D – que conta ainda com Bolívia e Panamá.
Diferente da seleção de Gerardo Martino, o Boca Juniors seria prejudicado com uma competição em andamento, já que está nas semifinais da Libertadores, onde terá o Independiente del Valle como próximo adversário.
Caso a seleção de Messi e companhia seja excluída, terá que ser paga uma multa de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 18 milhões). Outra punições seriam a exclusão da Argentina das duas próximas edições da Copa América e mais um valor extra pelos danos causados à competição.
Argentina mantém liderança e Seleção fica em sétimo no ranking da Fifa
r7
A Argentina manteve a liderança do ranking da Fifa, divulgado nesta quinta-feira pela entidade. A Bélgica está em segundo lugar e o Chile em terceiro.
A Seleção Brasileira ficou na sétima colocação na lista referente ao mês de maio, e segue atrás de Colômbia, Alemanha e Espanha.
Ranking da Fifa em maio:
1. Argentina
2. Bélgica
3. Chile
4. Colômbia
5. Alemanha
6. Espanha
7. Brasil
8. Portugal
9. Uruguai
10. Inglaterra.