:: ‘Treinador’
Tite fala sobre lideranças e minimiza polêmicas envolvendo Neymar
Gazeta Esportiva
O primeiro jogo da Seleção Brasileira com Tite no comando acontece apenas no próximo dia 2 de setembro, quando a equipe viaja até a altitude de Quito para enfrentar o Equador, vice-líder das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia. No entanto, o ex-treinador corintiano já começa a planejar sua equipe, que terá como principal objetivo a classificação para o próximo Mundial.
Uma grande incógnita gira em torno dos onze ideias que deverão entrar em campo contra o Equador em setembro, porém, mais do que isso, há a dúvida se Neymar continuará vestindo a faixa de capitão do time mesmo após seu comportamento polêmico fora dos gramados, chegando, inclusive, a categorizar os críticos da Seleção Brasileira como “um monte de babacas” após a eliminação canarinho na Copa América Centenário, ainda na fase de grupos.
Tite não descartou uma mudança de capitania, porém procurou esclarecer que há vários tipos de lideranças dentro de um elenco e bastará a ele decidir qual tipo será adotado em sua equipe.
“Existem diversos perfis de liderança: a técnica, a comportamental, aquela que consegue externar de forma pública suas ideias. Existem diversas facetas de capitania, aquele que é exemplar no dia a dia, então eu procuro fomentar esse tipo de relação. Quando ganha um ganham todos, a alegria de um é a alegria de todos. Nós precisamos ter senso de equipe, seja ele no clube ou em seleção”, afirmou Tite.
“Não adianta eu querer falar se vai ser assim ou assado. O lado humano potencializa o lado profissional. A única coisa que posso assegurar é que todos, inclusive o Neymar, querem o bem da Seleção. Compete a nós encontrarmos o melhor caminho, buscarmos o melhor caminho e vou começar a trabalhar agora para potencializar esse melhor caminho”, completou.
Tite embarca já nesta terça-feira para os Estados Unidos onde acompanhará a semifinal da Copa América entre Colômbia e Chile. O Brasil irá receber os colombianos no próximo dia 6 de setembro, na Arena Amazonas, em Manaus, e o novo treinador da equipe canarinho quer analisar os rivais in loco.
CBF oficializa Tite como novo técnico da seleção brasileira
ESPN
Sem surpresa para ninguém. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) oficializou nesta segunda-feira, através de transmissão com o aplicativo Periscope, que Tite é o novo técnico da seleção brasileira. O gaúcho de 55 anos já havia acertado sua saída do Corinthians na última quarta-feira e, enfim, assinou hoje contrato para substituir Dunga, demitido após a Copa América.
Ele terá a companhia na seleção do gerente Edu Gaspar, de seu braço direito Cleber Xavier, o seu filho e assistente Matheus Bacchi e outros membros de confiança em sua comissão técnica.
Tite herda o lugar de Dunga, que deixou o comando com aproveitamento de 75,6% no geral: 26 jogos, 18 vitórias, cinco empates e três derrotas. Em jogos oficiais, porém, foram 14 partidas, com seis triunfos, cinco igualdades e três reveses – só 54,7% de aproveitamento.
O gaúcho de 55 anos será o responsável por tirar a seleção brasileira da crise – ao menos técnica -, já que acaba de ser eliminada da Copa América do Centenário, nos Estados Unidos, logo na primeira fase da competição em grupo que ainda tinha Equador, Haiti e Peru.
Por experiência, Tite é o mais preparado a chegar pela 1ª vez na seleção
MSN
Uma ligação que nunca veio, retomada após ano sabático e ‘não’ quatro vezes até que o convite fosse, enfim, aceito, entrasse em aeronave particular da CBF e desembarcasse em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ninguém ousa contestar: Tite é o melhor nome para a seleção brasileira neste momento. E também o mais preparado ao assumi-la pela primeira vez.
Se considerarmos, claro, a experiência como parâmetro. Nenhum outro – não considerando interinos e sempre levando a primeira passagem no time nacional -, na história dos pentacampeões mundiais, chegou a seu comando com mais tempo de carreira.
Para efeito de comparação, entre seus antecessores mais recentes, Dunga tinha 43 anos quando recebeu o primeiro chamado da CBF (em 2006), Luiz Felipe Scolari, 53 (2001), Mano Menezes, 48 (2010), Carlos Alberto Parreira, 40 (1983), e Emerson Leão, 51 (2000). Tite completou 55 anos no último dia 25 de maio.
Na última quarta-feira, ele teve a sua ida para a seleção confirmada pelo presidente Roberto de Andrade, em entrevista coletiva. Deixou o CT Joaquim Grava para entrar definitivamente na história do Corinthians. Foi, inclusive, homenageado neste domingo e sucumbiu às lágrimas antes do pontapé inicial contra o Botafogo, na Arena. “Temos de colocar Tite em um pedestal. Não dá para fazer comparação com outro técnico”, resumiu Andrade.
Mais calejado, o gaúcho chega à seleção com a rodagem de quem funcionou como escudo nos últimos meses para uma diretoria que teve de conviver com a pressão de uma crise que carregava os mais diversos ingredientes: desmanche do elenco, acusação de envolvimento na Lava Jato e escândalo com denúncia de desvio de dinheiro na base.
Ainda assim, o treinador com passagem por Grêmio, Inter e outros conseguiu se sagrar campeão paulista (2013), bicampeão brasileiro (2011 e 2015), campeão da Recopa Sul-Americana (2013), da Copa Libertadores (2012) e do Mundial de Clubes (2012).
O desafio será semelhante na CBF. E Tite sabe disso – até mesmo relutou inicialmente em aceitá-lo em virtude também dessas condições.
Foram quase 20 anos tentando vingar como jogador de futebol no interior do Rio Grande do Sul, a largada como técnico no Guarany-RS, a fuga do anonimato, as conversas com Carlo Ancelotti e, enfim, a consagração.
Convocações e escolha de rivais foram assuntos na negociação com Tite
MSN
O treinador Tite e o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, conversaram por quase quatro horas na terça-feira (14), antes de o técnico aceitar comandar a seleção brasileira. Entre os assuntos abordados na conversa, dois pontos sobre o contrato que a entidade possui com a empresa Pitch Internacional, responsável pela parte comercial dos amistosos, foram fundamentais para o acerto.
De acordo com a Folha de S.Paulo, Tite quis saber sobre o papel da empresa na lista de convocados e como é feita a escolha dos rivais. O treinador exigiu que pudesse convocar o jogador que quiser, além de poder opinar na negociação sobre os adversários.
A reportagem da Folha disse que Del Nero respondeu afirmando que “a lista de convocados é do técnico e de sua equipe, e que o contrato evita apenas que a CBF mande equipes de base para os amistosos comercializados pela parceira”.
Já sobre os amistosos, o presidente ressaltou que “depende da disponibilidade dos rivais, mas que CBF tem interesse em adversários fortes e que isso não será problema”.
A estreia de Tite à frente da seleção será em setembro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
CBF anuncia Micale como técnico da Seleção no Rio 2016
Terra
Enquanto segue em compasso de espera sobre uma resposta de Tite para assumir o comando da Seleção Brasileira, a CBF definiu nesta quarta-feira o responsável por seguir o “projeto olímpico” brasileiro. Caberá a Rogério Micale treinar o Brasil durante a Rio-2016, que tem início em agosto.
A confirmação acontece no dia em que a CBF precisa enviar ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a pré-lista com 35 nomes e integrantes da comissão técnica para os Jogos Olímpicos. Micale substituirá Dunga, que acumulou as funções de treinador das seleções principal e Olímpica durante sua gestão.
Com a saída de Dunga e a indefinição sobre o acerto com Tite, a CBF optou por chamar Rogério Micale às pressas. O treinador, que já era o responsável pela Seleção Sub-20, não deve falar com a imprensa inicialmente.
Com “decisões tomadas”, Del Nero convidará Tite logo após reunião
Globo Esportes
As mesmas pessoas que na segunda-feira diziam que Marco Polo del Nero só afirmava estar “refletindo” sobre a possibilidade de demissão do técnico Dunga e do coordenador Gilmar Rinaldi, na manhã desta terça garantem: a decisão já está tomada. E a pressão por uma solução rápida deve ser atendida, ou pelo menos esse é o plano. Apesar de nenhum contato direto ter sido feito até o momento com Tite, a informação de que a proposta chegará logo após o desfecho da reunião na sede da entidade já chegou através do agente Gilmar Veloz. Del Nero pretende fazer um contato oficial com Tite logo depois do encontro com Dunga, para anunciar o novo comandante rapidamente, ainda nesta terça, e estancar a crise. Mas ainda não há um acerto concretizado.
A eliminação precoce na Copa América Centenário engrossou a lista de maus resultados colhidos por Dunga desde que ele voltou ao banco de reservas da Seleção depois do Mundial de 2014: queda nas quartas de final da Copa América de 2015 e o sexto lugar atual nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo na Rússia, em 2018.
O Brasil deixou a competição nos Estados Unidos com apenas quatro pontos em três jogos e só fez gols no Haiti (vitória de 7 a 1 na segunda rodada). Na estreia, o time de Dunga ficou no 0 a 0 com o Equador e depois perdeu para o Peru por 1 a 0 na despedida. A Seleção não era eliminada na primeira fase da Copa América desde 1987.
Del Nero convoca Dunga e Gilmar para ouvi-los antes de anunciar decisão
Globo Esportes
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, convocou o técnico Dunga e o coordenador de seleções Gilmar Rinaldi para uma reunião na terça-feira, assim que a dupla voltar dos Estados Unidos após a eliminação do Brasil na fase de grupos da Copa América Centenário.
O vexame nos Estados Unidos deixou o dirigente bastante contrariado. Mas Del Nero disse a interlocutores que o momento é de “reflexão” e que não vai tomar nenhuma decisão antes de ouvir Dunga e Gilmar pessoalmente. Os dois, que já foram informados da convocação, embarcam ainda nesta segunda para o Brasil e chegarão ao Rio na manhã de terça.
Após o fracasso nos EUA, até os defensores de Dunga e Gilmar dentro da confederação passaram a criticá-los. Desde abril já estava claro que a cúpula da CBF usaria os resultados da Copa América Centenário para avaliar o trabalho da dupla à frente da seleção brasileira. Vale lembrar que o capitão do tetra é o comandante também do time olímpico que buscará o inédito ouro nos Jogos do Rio, em agosto.
A eliminação engrossou a lista de maus resultados colhidos por Dunga desde que ele voltou ao banco de reservas da Seleção depois do Mundial de 2014: queda nas quartas de final da Copa América de 2015 e o sexto lugar atual nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo na Rússia, em 2018.
Se a permanência de Dunga e Gilmar ainda será discutida nesta terça-feira, pelo menos uma decisão já está tomada pela CBF: nenhum técnico será procurado enquanto a situação da comissão técnica não for definido. Ou seja: não se repetirá o que aconteceu com Tite – o técnico do Corinthians foi sondado enquanto Dunga ainda estava empregado.
O Brasil deixou a Copa América com apenas quatro pontos em três jogos e só fez gols no Haiti (vitória de 7 a 1 na segunda rodada). Na estreia, o time de Dunga ficou no 0 a 0 com o Equador e depois perdeu para o Peru por 1 a 0 na despedida. A Seleção não era eliminada na primeira fase da Copa América desde 1987.
Com ex-jogador no comando técnico, Catuense terá elenco jovem na Série B do Baianão
Bahia Notícias
Pouco a pouco, os clubes da Série B do Campeonato Baiano vão se preparando para a competição que tem início em julho. Um deles é a Catuense, que jogará o primeiro estadual após o falecimento de Antônio Pena, fundador do clube.
Atualmente, o presidente do clube é Roberto Pena, filho do ex-dirigente da Catuca. O atual mandatário comentou sobre a preparação da equipe para o torneio de acesso. “Nos apresentaremos na segunda feira (6). O treinador será o Coutinho, que foi atleta do clube na década de 90 e estava há quase 19 anos no Atlético-GO”, resumiu, em entrevista ao Bahia Notícias.
De acordo com Pena, o elenco montado tem um perfil mais jovem. “Temos muitos atletas da base do clube e mesclamos com algumas contratações de atletas jovens. Faltamos contratar mais dois jogadores ainda”, explicou.
A estreia da Catuense será no dia 10 de julho. O duelo acontecerá às 16h, contra o Ypiranga. A partida será realizada no Estádio Antônio Carneiro, em Alagoinhas, sede de jogos e treinos da equipe.
Galícia anuncia novo treinador para a disputa do Brasileirão da Série D
Bahia Notícias
Para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D 2016, o Galícia anunciou o seu treinador. Trata-se de Antônio Carlos Roy, ex-jogador do Vasco e que já comandou equipes como Boavista, Friburguense, Resende, Madureira, Tupi-MG e Linhares-ES.
Conhecido como “rei dos acessos” no futebol carioca, Roy tem como destaque a segunda colocação da Série D 2010 pelo Madureira, além de comandar o Tupi na Série C de 2011.
O Galícia inicia a sua caminhada na quarta divisão nacional no dia 12 de junho, quando enfrentará o América de Recife em Jacobina.
Paulo Bento peitou a farsa do Fair Play no futebol brasileiro
Lancenet
Em apenas três jogos à frente do Cruzeiro, o treinador português já percebeu como os jogadores brasileiros se utilizam do Fair Play como forma de gastar os minutos finais de uma partida. Não é uma questão de bom senso, e sim uma farsa.
No último sábado, o atleta do América-MG simulou uma contusão e o técnico do Cruzeiro impediu que seu time devolvesse a bola para o adversário. Após a partida, foi enfático: “Quero que meus jogadores joguem de forma leal. Não digo nunca a um jogador meu para queimar tempo, se jogar no chão. O que eu digo é que a partir de agora, por uma questão de filosofia, o Cruzeiro não colocará a bola fora. Se a colocar, não pretendemos que nos devolvam. Está o árbitro lá para isso”.
E aí entra mais um personagem: o juiz. Esse ser melindroso incapaz de perceber a diferença entre lesão e catimba e que se torna conivente com a prática. Esqueçam essa bobagem de “o juiz não é médico, ele não pode impedir o atendimento”. A prática é tão recorrente que se torna fácil perceber quando a interrupção forçada se torna trapaça.
O Fair Play não é apenas uma situação de jogo. Virou uma campanha da Fifa, que busca o respeito entre os jogadores. E surgiu justamente depois de um dos lances mais controversos da história do futebol: La Mano de Dios, o gol de mão de Maradona na Copa do Mundo de 1986.
Por aqui, institucionalizou-se o golpe. O contexto é sempre o mesmo. Jogadores do time que está vencendo ou que deseja manter o empate começam a cair no gramado sem qualquer contato físico. Desabam, como goiabas maduras, sem qualquer cerimônia. Rolam pelo chão, fingem câimbras, cobrem o rosto com as mãos, até o juiz autorizar a entrada do atendimento médico. E se o adversário não devolve a bola no lance seguinte, instaura-se a confusão, como se, no fim das contas, existisse uma regra para beneficiar o falsário.
Outro estrangeiro também se manifestou sobre o tema. O zagueiro Lugano, ídolo do São Paulo, apoiou o técnico cruzeirense: “Você passa por idiota”, justificou. Não se sabe quanto tempo Paulo Bento vai durar por aqui, mas vale torcer para que este pequeno legado vingue. Se o futebol brasileiro deseja restaurar algo de sua credibilidade, um dos passos é extinguir um dos seus hábitos mais patéticos.