Blog do Gusmão

Negociação de Andrei com o Bahia pode dar prejuízo de R$ 3 milhões ao clube. Imagem: Jéssica Santana.

Fonte deste blog afirma que o Colo-Colo escalou dois jogadores irregulares na estreia na Série D do Brasileirão 2015, no último domingo (12), contra o Serra Talhada. A empresa que administrava o departamento de futebol do clube teria usado documentos de terceiros como se fossem dos atletas que entraram em campo. A irregularidade pode afastar o clube ilheense de competições oficiais por dois anos. Caso isso ocorra, o Tigre reiniciará sua trajetória na Segundona do Campeonato Baiano de 2018.

Os problemas não param por aí. De acordo com a fonte, alguém usou a senha do presidente do Colo-Colo, Walter Teles, para transferir o jogador Andrei para o América de Propriá, time de Sergipe. O golpe teria sido articulado pelos empresários Jardel Alves e Ítalo Bittencourt, donos da empresa que até essa semana era responsável pela gestão do departamento de futebol do clube de Ilhéus.

Em junho, a diretoria do Colo-Colo decidiu emprestar Andrei para o Bahia. O jogador de 19 anos se destacou no Campeonato Baiano e chamou a atenção do clube da capital. A direção do Tigre não conhecia um “detalhe” do negócio: a jovem revelação das divisões de base do time ilheense já foi emprestada ao Esquadrão de Aço como atleta da equipe sergipana.

O contrato de empréstimo vai até junho de 2016 e prevê que o Bahia terá prioridade para adquirir os direitos federativos de Andrei. Se a transação for feita, o Propriá vai receber três milhões de reais, valor que teoricamente deveria ser repassado ao Colo-Colo.

Matéria publicada há três dias no blog Toque Esportivo também informa que a escalação irregular e a transferência não autorizada do atleta motivaram o rompimento entre o Colo-Colo e a empresa.