:: ‘POLÍTICOS’
Desprezados por grandes clubes, Estaduais viram trunfo político em ano de eleição na CBF
r7
Tradicionais no futebol brasileiro, os Campeonatos Estaduais estão cada vez mais ameaçados dentro de campo, mas têm nas eleições da CBF um grande trunfo para a sua manutenção no calendário.
Em 2013, alguns fatores contribuíram para o esvaziamento dessas competições regionais. Um deles é a ação do Bom Senso FC, movimento de jogadores que pede a diminuição do número de jogos na temporada. Uma das soluções propostas é a diminuição dos Estaduais.
Um dos lideres do Bom Senso FC, o zagueiro corintiano Paulo André criticou duramente a fórmula do Campeonato Paulista para 2014 em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Se estão desgastados com os grandes clubes, os Campeonatos Estaduais são de crucial importância nas eleições da CBF, que devem ocorrer entre abril e março de 2014.
Têm direito a voto no pleito os 27 presidentes das Federações Estaduais e os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, que atualmente são 20.
Basta uma conta simples para concluir que as Federações Estaduais são maioria e têm força para eleger o presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro. Logo, não é interessante sufocar os Estaduais, vitrine dos dirigentes.
Some-se a isso o fato de dois dos potencias candidatos à presidência da CBF serem presidentes de entidades estaduais, o situacionista Marco Polo Del Nero, de São Paulo, e o oposicionista Francisco Novelletto, do Rio Grande do Sul.
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