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Milhões e milhões de gargantas desentalaram nos acréscimos. O grito de gol veio à boca inúmeras vezes, mas parou no travessão, parou em Keylor Navas, parou numa rara má pontaria de Neymar, parou até no VAR, que anulou pênalti em cima do camisa 10. Quando o empate era uma realidade dura, Philippe Coutinho apareceu para concluir na grande área e fazer o Brasil respirar na Copa do Mundo. Respirar, tocar, tocar, tocar, dar olé e esperar o segundo, de Neymar, para o jogo poder acabar.

Ao apito final se seguiram muitas lágrimas do atacante, ainda longe das condições ideais, mas sem um enorme peso nos ombros. Agora com quatro pontos, o Brasil vai decidir seu futuro contra a Sérvia, na próxima quarta-feira. Poderá passar em primeiro, em segundo ou nem avançar. Depende de outros resultados. Mas o futuro clareou após os gols no fim.

“Emoção muto grande, foi difícil, tentamos, buscamos os chutes, no final fomos premiados pela atuação do grupo. Merecemos a vitória. A bola sobrou ali, o Gabriel protegeu bem, consegui fazer o gol. Mais importante foi ganhar”, diz o camisa 11, Eleito pela Fifa o melhor do jogo, em votação popular.

Brasil finalizou 23 vezes, sendo nove delas no gol. Time cresceu no segundo tempo após a entrada de Douglas Costa.