Fonte Globo Esportes

A última vez que Cruzeiro e Atlético-MG se esbarraram foi há pouco mais de dois meses, na final do Campeonato Mineiro. Um empate por 1 a 1 selou a conquista do bicampeonato da Raposa, no Mineirão. A partir daí, muita coisa aconteceu. A Raposa avançou na Libertadores e hoje é finalista, enquanto o Galo foi eliminado na Copa do Brasil, substituiu Emerson Leão por Celso Roth, deu a volta por cima e atualmente curte a vice-liderança do Brasileirão. Está cada um na sua, mas, neste domingo, às 16h (de Brasília), no mesmo palco, o reencontro será inevitável. Os times se enfrentam pela 10ª rodada. Só uma coisa não mudou: a rivalidade.

Na Toca da Raposa II, o único objetivo é o título da competição continental. Na próxima quarta-feira, contra o Estudiantes, da Argentina, será disputado o segundo e decisivo jogo, em Belo Horizonte. Pensando no momento mais importante do ano até então, Adilson Batista vai escalar uma equipe mista no clássico, inclusive com jogadores da base. Porém, a 13ª posição na tabela do Nacional, com dez pontos, tem de ser melhorada.

Na Cidade do Galo, a ordem é recuperar a liderança. É o que cada jogador atleticano cita nas entrevistas. Para que isso ocorra, é necessário vencer o time celeste e torcer para que o Internacional, que está dois pontos à frente, com 20 pontos, tropece no Atlético-PR. Mas há uma motivação ainda maior. Há quase dois anos e meio o Atlético não derrota o Cruzeiro. A última vez foi em fevereiro de 2007, 4 a 0 no primeiro duelo da decisão do Estadual. Nos últimos 12 jogos, foram dez vitórias azuis e dois empates.