Fonte: Globo Esportes

Em cinco amistosos, foram cinco vitórias incontestáveis. Após embolsar dois torneios de preparação, a seleção brasileira masculina de basquete quer mais a partir desta quarta-feira. Na verdade, a julgar pelo discurso dos jogadores e da comissão técnica, o Brasil quer menos. Menos expectativa, menos pressão e menos oba-oba. Com os pés no chão, o elenco dribla o favoritismo e estreia na Copa América nesta quarta-feira com a modéstia na ponta da língua. Do outro lado da quadra, estará a República Dominicana, com três jogadores da NBA, confiança em alta e uma noite tumultuada na véspera, quando abandonou a cerimônia de abertura ao ver que as mães de Charlie Villanueva e Al Horford seriam barradas na festa.

– Ganhar a Copa Tuto Marchand é bom, mas agora todos ficam esperando muito, não pode ser assim. Gostaria de poder treinar duas vezes por dia, mas o que acontece aqui é um escândalo. Não só isso, mas a comida, os quartos do hotel, tudo – afirmou o técnico Moncho Monsalve na quarta-feira, a caminho do elevador, pouco antes de se recolher.

A insatisfação de Moncho talvez se explique pelo fato de a Copa América ter caído de paraquedas em San Juan. A capital porto-riquenha herdou o torneio do México, que não teve condições de realizá-lo.