Brasil tenta esfriar ‘caldeirão’ para fechar o ano com três taças em três torneios
Fonte: Globo Esportes

Giba, capitão, é a maior arma do Brasil. No time japonês, a aposta é no líbero Inoue
O Brasil está a apenas uma partida do tricampeonato da Copa dos Campeões. Mas, para erguer a taça, terá que tentar esfriar o “caldeirão” do ginásio de Nagoya. A partida decisiva é contra os japoneses, donos da casa. E, embora até uma derrota possa garantir a taça, a seleção verde-amarela não quer saber de contas. Dispensa a calculadora para chegar logo ao seguinte resultado: três títulos em três campeonatos na temporada – faturou a Liga Mundial e o Sul-Americano. Se Japão e Cuba – que enfrenta o Irã, às 2h30m – vencerem, a decisão será no “ponto average” – divisão entre pontos marcados e perdidos.
Até o momento, os brasileiros têm 1192 pontos average, contra 1116 dos cubanos e 1030 dos japoneses. O time comandado pelo técnico Bernardinho foi o que teve mais tempo para descansar: fez o primeiro jogo da penúltima rodada, ainda na madrugada. Já a partida entre Cuba e Japão terminou quase às 9h.
– Eles estão jogando muito bem e terão o apoio de seus torcedores. Vamos recuperar bem e entraremos em quadra pela primeira vez com o ginásio cheio – disse Bernardinho.
Empurrados pelos barulhentos bastões infláveis, os japoneses conquistaram três vitórias em quatro jogos.
– O Japão está jogando muito bem. Estão defendendo como eu nunca havia visto. Espero uma partida complicada, contra um grande adversário e com um ginásio lotado – disse Giba.
E, se os japoneses vão com forças para a partida decisiva, o clima de tudo ou nada também toma conta do time brasileiro.
– Na final, não tem muito o que pensar. É vencer ou vencer amanhã. Sabemos que o Japão vem com tudo. Temos que ter a mesma atitude.










