Serramor: o amor de uma torcida
Fonte: Site Oficial do Clube
Todos gostam de torcer. Alguns mais, outros menos. Mas sempre existe a euforia, o choro, o grito, a alegria, a paixão numa torcida. No futebol acontece um misto de emoções que, unidas, podem deixar o estádio mais bonito. Ou não, como nos casos em que a violência ganha do bom senso. É preferível, pois, esquecer desses contratempos. Futebol de verdade é aquela união e fidelidade que faz com que time, equipe técnica e torcida virem um só. Um só grito, um só coro, uma só batida de tambor. Ritmadas. Ensaiadas. E é assim que surgem as torcidas organizadas: da vontade de demonstrar o amor ao seu clube do coração com o maior grito, a maior bandeira, o maior apoio.
E é isso que move a galera da Torcida Serramor. Loucos por futebol e pelo Serrano Sport Clube, Marcos Antônio e Romualdo decidiram ir além e começaram a presidir essa torcida organizada. Em pouco tempo de existência, eles já conseguiram muito e querem ainda mais. Antenados em todas as novidades do Serrano, os presidentes já criaram um uniforme com a foto do mascote. “Acompanhamos o time em tudo. Se esse é o mascote do Serrano, é também o nosso”, conta Marcos Antônio. A torcida mal começou e já conta com 40 membros que conseguem cantar e gritar por 80. “Nosso amor pelo time guia nossa batida, nossa música, nosso grito”, diz Romualdo, que acredita que em breve o Serramor estará com o dobro de membros.
Mas, afinal, qual o dever de uma torcida organizada? “Apoiamos o time em todos os momentos. Tanto na boa fase quanto na má fase. Também é nosso dever cobrar melhorias e fazer reuniões com os dirigentes. Somos totalmente ativos”, explica Marcos Antônio. “A gente ainda não pode fazer muito, mas já estamos vendo a possibilidade de viajar com o clube para os jogos fora de casa. Nós vamos na raça, na paixão. Não é fácil, mas o time merece”, completa Romualdo.
Para os presidentes do Serramor, o Serrano Sport Clube mudou. “Com uma nova diretoria, o time cresceu, renasceu e continua se renovando. Até o símbolo mudou. É muito bom fazer parte disso tudo”, orgulha-se Marcos Antônio. Se o Serrano mudou, o Serramor mudou junto com o time. Antes a torcida organizada se chamava “Sangue Novo” e ainda não tinha transporte. Atualmente os 40 membros vão para os jogos de ônibus e buscam ajuda em todos os lugares. Como disse Romualdo, “toda e qualquer ajuda é bem vinda”.
A Serramor veio para ficar. Quem quiser saber das novidades dessa torcida é só acompanhar o blog, que tem atualização constante. A Serramor não pretende parar e só mira o crescimento. “Quem sabe um dia não teremos nossa própria sede? Nada é impossível”, sonha Romualdo. Tem razão. No mundo do futebol, tudo, absolutamente tudo, é possível.