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O irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto Assis, deu o aviso: se o pagamento dos cinco meses de salários atrasados do atacante não ocorrer até a estreia do Flamengo na Libertadores – no dia 25 de janeiro – o camisa 10 não entrará em campo para enfrentar o Real Potosí, na Bolívia. Por conta do imbróglio entre Fla e Traffic, que suspendeu o depósito da parte que lhe cabe, o jogador tem R$ 3,75 milhões a receber. Para que o dinheiro caia na conta do craque, o contrato que oficializa a parceria tem de ser assinado.

Diante da pressão de Assis, o departamento jurídico do Flamengo diz que acelerou a apreciação da minuta que recebeu, fez suas considerações, e a devolveu aos advogados da empresa de marketing esportivo no fim da tarde desta quarta-feira. O vice-presidente jurídico do clube, Rafael de Piro, responsável pela análise, não dá detalhes sobre as observações, mas assegura que a solução está muito próxima.

– Passamos para eles as nossas considerações. São questões pontuais que não influenciam o contrato na essência, mas são questões que julgamos importantes para o Flamengo. Se a Traffic acolher nossas considerações, amanhã (quinta) isso estará resolvido. Agora, aguardamos a resposta para sentar e assinar. Não encaro o posicionamento do Assis como pressão, mas como um questionamento justo. Nossa pressa é porque de fato esse assunto vem levando muito tempo e temos pressa em resolver.