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Não tem altitude, mas tem pressão. Não tem taça, mas é decisão. Nesta quarta-feira, dia 1º de fevereiro, o Flamengo joga para estancar a crise, pelo futuro do trabalho e pela vaga na fase de grupos da Libertadores da América. O time enfrenta o Real Potosí, na partida de volta da Pré-Libertadores. Há uma semana, na Bolívia, o Rubro-Negro foi derrotado, de virada, por 2 a 1. Agora, tem de vencer por 1 a 0 ou por dois gols de diferença para avançar. Em caso de empate, os bolivianos se classificam. Se os brasileiros devolverem o placar de Potosí, a decisão será nos pênaltis. O classificado vai entrar no Grupo 2, que tem Emelec, do Equador, Lanús, da Argentina, e Olimpia, do Paraguai. A partida será no Engenhão, às 21h50m (de Brasília).

Na última entrevista antes da partida decisiva, Luxa evitou o embate, citou outros casos de técnicos sob pressão e reconheceu o “momento desconfortável”. Porém, mesmo com a classificação, não tem sua permanência assegurada. Pelos corredores da Gávea, o nome de Joel Santana ganha força. O técnico já teria recebido um telefonema por parte da diretoria rubro-negra.

O Real Potosí tem a vantagem, mas estará sozinho: sem o apoio da torcida e longe dos 4.000 metros de altitude. O Leão das Alturas já foi rival do Flamengo na principal competição das Américas. Em 2007, em partidas válidas pela primeira fase, empate por 2 a 2 na Bolívia e vitória brasileira no Rio por 1 a 0.