Jequié Repórter

Jequié

A tarde de sábado (08/6) não foi satisfatória para a equipe do Jequié. O time empatou diante de sua torcida, em zero a zero com o Astro de Serrinha; despediu-se do técnico Paulo Salles, que na segunda-feira (10) se apresenta ao Esporte Clube Bahia, para treinar equipe sub-17 do tricolor e, como se não bastasse, viu escapulir de suas mãos a renda da partida, R$ 6.685,00 (728 pagantes), em face do mandado de penhora expedido pela Justiça, para quitar parte do débito do clube com uma ação trabalhista de 1997 (hoje no valor total de R$ 10.543,79), movida por advogado do ex-atleta Niraldo Alves dos Santos. A penhora da renda total foi efetuada após a partida, por um Oficial de Justiça, em cumprimento a mandado despachado pelo Juiz de Direito, Dr. Tibério Coelho Magalhães, da 2ª Vara de Feitos de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais. Na época, o atleta reclamante teria recebido como pagamento do débito do clube para com ele, uma nota promissória, no valor original de R$ 1.500,00.

No campo de jogo o time de Jequié não fez por merecer uma vitória diante do Astro, em que pese a reclamação da torcida, pelo árbitro Ezequiel Souza Costa ter anulado um gol marcado aos 21 minutos do segundo tempo. O atacante Julinho aproveitou um rebote do goleiro Shureck, chutou a bola para o fundo da rede mas a arbitragem considerou que o jogador estava em posição de impedimento. Fora das quatro linhas foi visível o clima de tensão vivida pela equipe, quando goleiro reserva Lincoln discutiu com o lateral Leo Natal e abandonou o trabalho de aquecimento na margem do gramado indo para o banco de reservas. O treinamento até a última partida da fase de classificação, no sábado (29/6) contra o Colo Colo, no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, deverá ser comandado pelo preparador físico, Emerson Paim. Na saída do estádio, alguns jogadores já reclamavam de dois meses sem o recebimento de salários.