Tribuna da Bahia

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Durante a coletiva imprensa de ontem, na Costa do Sauípe, na Bahia, em que revelou os detalhes do Sorteio dos Grupos para a Copa do Mundo de 2014, a Fifa também anunciou que as 32 seleções que participarão do torneio dividirão um prêmio de quase US$ 560 milhões, somente por estarem presentes na competição (cerca de R$ 1,3 bi).

Neste valor, porém, está incluso o montante de US$ 70 milhões (R$ 165 milhões), que serão destinados aos clubes que cederem atletas para o Mundial como se fosse, por exemplo, uma indenização prévia ou uma diária de quase US$ 2.800 (R$ 6.600,00) para cada jogador.

A premiação é distribuída do grande campeão até a seleção que ficar com o último lugar. Tomando como parâmetro a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul – onde a premiação total daquela competição foi de US$ 420 milhões (cerca de R$ 990 milhões) – a Espanha recebeu US$ 30 milhões (R$ 70 milhões) por seu primeiro título, ao passo que a seleção brasileira, eliminada nas quartas de final, ficou com US$ 14 milhões (R$ 33 milhões). Já as 16 equipes eliminadas ainda na fase de grupos receberam 8 milhões de dólares (R$ 19 milhões) como prêmio de consolação.

A classificação para a Copa do Mundo já rende recompensas antes mesmo de a bola rolar: cada uma das 32 seleções receberá nos próximos meses uma verba de mais de US$ 1 milhão (R$ 2,35 milhões) para ajudar no custeio da preparação para o Mundial. O dinheiro não chega nem perto dos valores astronômicos que são pagos pelos patrocinadores para as grandes seleções, mas é de grande valia para os países coadjuvantes.

O aumento na premiação sugere que a Fifa está um pouco mais otimista em relação à arrecadação geral com a Copa do Mundo. No ano passado, Valcke falara em estimativas de US$ 3,5 bilhões (R$ 8,25 bilhões) com o evento no Brasil, revistas posteriormente para US$ 4 bilhões (R$ 9,5 bilhões).