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Enquanto desacreditada, a Ponte colecionou feitos de superação: despachou o Deportivo Pasto na altitude colombiana, ignorou a tradição do Vélez Sarsfield em Buenos Aires e passou como quis pelo São Paulo mesmo sem a força do Moisés Lucarelli. Mas, ao chegar à decisão, a Macaca se tornou protagonista. Angariou simpatizantes, atraiu atenções e virou foco. A pressão foi demais para ela.

Em campo, o time fez o que não havia feito até agora: errou. Diante de uma pressão absurda em La Fortaleza, a Alvinegra de Campinas caiu na armadilha programada pelo Lanús. Em dois problemas de marcação logo no primeiro tempo, viu os argentinos conseguirem 2 a 0 no placar e a vantagem necessária. Daí, foi só esperar o segundo tempo e o título dos hermanos, que erguem a taça da Copa Sul-Americana pela sexta vez desde 2004. O sonho do primeiro título em 113 anos de história acabou. E da maneira mais difícil possível.

Quem se deu bem foi o Botafogo. Se a Ponte fosse campeã, se classificaria para a Libertadores da América. Com o vice, a última vaga do país na competição foi herdada pelo time carioca, quarto colocado no Brasileirão.