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Aos 106 anos, o sonhado título chegou. Pela primeira vez em sua história, o torcedor do San Lorenzo pode encher o peito para dizer que é campeão da Copa Libertadores, maior competição entre clubes na América do Sul. O troféu, entretanto, veio com sofrimento: o “time do Papa” derrotou nesta quarta-feira o Nacional-PAR por 1 a 0 na Argentina para explodir em alegria com seus torcedores e conquistar a competição de forma inédita.

Apesar de erguer a sua primeira Libertadores apenas agora, o San Lorenzo já havia conquistado dois títulos continentais: a Copa Sul-Americana de 2002 e a Copa Mercosul de 2001. A equipe é uma das maiores da Argentina e já conquistou, ao todo, 15 campeonatos nacionais locais. Agora, se preparará para o Mundial de Clubes, que contará com a presença do Real Madrid – será necessário um milagre ainda maior do Papa Francisco.

Recentemente, o San Lorenzo ganhou fama por ser declaradamente a equipe pela qual o Papa Francisco torce. Desde que o pontífice assumiu a Igreja Católica, o clube conquistou o Torneio Início, equivalente ao Campeonato Argentino, e, agora, a inédita Libertadores na história do time de 106 anos.

O título da edição de 2014 pela Argentina, em torneio que as equipes brasileiras deram vexame e ficaram de fora até da semifinal, acaba com uma série de quatro troféus seguidos erguidos por brasileiros (Inter – 2010, Santos 2011, Corinthians – 2012 e Atlético-MG – 2013). Contudo, aumenta para três o número de Libertadores conquistadas de maneira inédita – Corinthians, em 2012, e Atlético-MG, em 2013, também haviam sido campeões pela primeira vez.

Sem ficar com a taça, o Nacional ao menos se despede da Libertadores com a melhor campanha de sua história, que dificilmente será igualada. A equipe paraguaia, que se acertou ao longo da competição após ter transtorno para avançar de fase, costuma fazer apenas campanhas modestas no principal torneio sul-americano.

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