Bahia Notícias

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Segundo a investigação da Justiça norte-americana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na gestão do seu ex-presidente, José Maria Marin, cobrou propinas de parceiros para direitos exclusivos na transmissão dos eventos esportivos organizados pela entidade.

De acordo com matéria publicada pelo Estadão, o mandatário recebeu cerca de R$ 2 milhões por ano para a realização da Copa do Brasil, enquanto a própria CBF tentou negociar o fim dos pagamentos de propinas para Ricardo Teixeira, presidente anterior da confederação e que idealizou os contratos com as empresas envolvidas. Ainda segundo a investigação, Marin aceitou dividir os recursos com outros dois dirigentes esportivos, não mencionados, e tinham parte do pagamento feito por meio de contas nos bancos Itaú de Nova York e HSBC de Londres.

Além disso, a empresa de material esportivo Nike pagou uma propina de 40 milhões de dólares para fechar um contrato com a CBF em relação ao patrocínio da equipe canarinho. Atual presidente da federação de futebol, Marco Polo Del Nero se recusou a comentar sobre o assunto.