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Seria o Brasil a China do futebol argentino? Enquanto o país verde e amarelo lamenta a perda de jogadores para a nação asiática, ele, ao mesmo tempo, comemora a chegada de atletas vindo da Argentina. Essa tem sido a realidade do mercado da bola nacional em 2016.

Seis jogadores deixaram seus clubes da primeira divisão do Brasileirão para ir à Ásia, entre eles, Renato Augusto, o grande nome da Série A de 2015, e outros nomes renomados como Jadson e Luis Fabiano.

Maior que esse número foi a quantidade de profissionais da elite argentina que rumaram para o país vizinho: nove até o momento, sendo um deles o técnico Edgardo Bauza, que trocou o San Lorenzo pelo São Paulo. Nesta lista, há atletas de clubes tradicionais como Independiente e Estudiantes, e também jogadores que foram destaques em times mais modestos como Banfield e Sarmiento.

Há também casos isolados de quem fez o caminho contrário em ambos os casos – enquanto Lisandro López deixou o Inter e foi para o Racing, Hyuri saiu do Guizhou Renhe para atuar no Atlético-MG.

“O que o futebol chinês pode pagar não é o mesmo que pode pagar o brasileiro. E agora o futebol argentino encontra uma boa saída no futebol brasileiro, porque não seguem as ofertas muito tentadoras da Europa, o que querem pagar na Europa pelo argentino não é o que se pagava em outras épocas. Portanto, o Brasil acabou tornando-se um bom lugar para os jogadores argentinos”, diz o jornalista Diego Morini, do jornal argentino La Nación.

Seja qual for o motivo, o Campeonato Brasileiro tem se acostumado cada vez mais aos argentinos. Não apenas na quantidade como na qualidade. Prova disso é que cinco jogadores argentinos receberam a Bola de Prata e estiveram presentes na seleção dos melhores da Série A nos últimos sete anos, com destaque para Conca, que foi escolhido o melhor atleta da competição em 2010.

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