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Quando entrar em campo nesta quarta-feira para enfrentar o Jorge Wilstermann, da Bolívia, às 21h45, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, o Atlético Mineiro não estará disputando apenas uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. Na partida, que determinará um dos oito clubes classificados para a próxima fase da competição, também estará em jogo o futuro do clube nesta temporada e até mesmo em 2018.

Com um dos elencos mais elogiados do futebol brasileiro, o Atlético Mineiro vem colecionando decepções nas últimas semanas, tanto que já trocou de técnico nesta temporada – Roger Machado foi demitido e acabou sendo substituído por Rogério Micale. E a queda nas oitavas de final da Libertadores, grande objetivo antes do começo da temporada, será encarada como um grande fracasso.

Afinal, a Libertadores é a última chance de salvação do Atlético Mineiro em 2017. O time até foi campeão mineiro, mas caiu nas quartas de final da Copa do Brasil e ocupa uma modesta 14.ª posição no Campeonato Brasileiro, mais próximo da zona de rebaixamento do que do grupo dos seis primeiros colocados que se garantem na próxima edição da Libertadores.

O Jorge Wilstermann, por sua vez, tentará manter a vantagem adquirida no primeiro duelo. O time venceu os dois jogos que disputou no recém-iniciado Torneio Clausura da Bolívia, o que o leva a dividir a liderança com o Oriente Petrolero. Agora tentará avançar pela quarta vez na sua história às quartas de final do torneio continental, tendo a estratégia o clima de tensão do oponente.