Fonte: Globo Esportes

O lateral-esquerdo Sorín é o único jogador do plantel atual do Cruzeiro que teve o prazer de disputar e conquistar o título da Libertadores. Em 1996, depois de ganhar a Liga dos Campeões da Europa com o Juventus, da Itália, venceu a principal competição do continente com a camisa do River Plate, da Argentina. Sabe bem o quanto é difícil, mas espera comemorar pela segunda vez na carreira. Nesta quarta-feira, a Raposa encara o Estudiantes (ARG), no Mineirão, às 21h50m (de Brasília). O argentino prevê um jogo muito complicado.

– Acho que por ser no Mineirão vai ser mais jogado. Se fosse em um campo menor, seria parecido com o de La Plata, com muita pegada e muita pressão. Temos que estar acordados o tempo todo. Não tem papo. Tem que jogar com coração e sangue quente, mas com a cabeça fria e orgulho de vestir a camisa do Cruzeiro – afirmou.

Sorín não tem vivido uma temporada produtiva. Vítima de uma série de lesões, só conseguiu disputar um jogo completo. Em 18 de março, no Mineirão, enfrentou o Universitario de Sucre, da Bolívia, pela Libertadores. Agora, torce para que tenha a chance de ficar no banco de reservas. O jogador está otimista, mas pede atenção total.

– O espírito é muito bom, o time está muito unido, com muita humildade e solidariedade. É o segredo para conquistar títulos. Aquele papo de já ganhou todo mundo sabe que não existe aqui. Não tem nada disso. Temos uma final de 90 ou até 120 minutos. Temos que estar 150% concentrados e é o que a gente tem – ressaltou.

Para o jogador, o bicampeonato continental celeste precisa servir de inspiração na luta pelo tri.