Fonte: Globo Esportes

Menos treino físico e mais qualidade. É essa a ideia do técnico Dunga até a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, em Joanesburgo. Depois da vitória por 5 a 1 sobre a Tanzânia, no último amistoso, o comandante valorizou os testes (jogou com o Zimbábue também).

– A preparação foi dentro do previsto e do estudado pela comissão técnica. Foram dois jogos bons, contra equipes de velocidade. Elas podiam não ter muita técnica, mas tinham vontade e isso dificultou para gente. Agora é um trabalho de polimento. Temos de diminuir o tempo de treino e ter mais qualidade – avaliou Dunga.

Para o treinador, o fato de nos treinamentos coletivos a seleção brasileira ainda não ter saído do zero é a prova de que os 23 convocados são de alto nível.

– O grupo é muito competitivo, foca. Pelo jogo de hoje vocês podem ver porque os treinos coletivos têm sido 0 a 0. São dois times fortes, com muitas capacidades. Todos que entraram foram bem. A seleção é isso. São 23 bons jogadores – completou.

Na partida contra a Tanzânia, Dunga usou uma formação no segundo tempo com Daniel Alves no meio e Ramires no lugar de Felipe Melo. Deu certo. O time ficou mais seguro. Mas talvez essa ainda não seja a ideia do treinador para o Mundial.

– Tenho um grupo que sei que posso aproveitar bem. Primeiro tenho de ter um time base e depois as peças para mudar dentro do jogo. Não posso mudar toda hora, porque jogador precisa de confiança. Não posso ser um cara instável e mudar a cada 20 minutos de jogo – finalizou o técnico da seleção brasileira.