Fonte: Uol Esporte


Ronaldinho Gaúcho é pressionado para ser o líder
do Milan, agora com um poderoso quarteto ofensivo

Ronaldinho Gaúcho falou nesta quarta-feira sobre a decepção que teve ao não ser lembrado pelo técnico Dunga para defender a seleção brasileira na Copa do Mundo 2010. Em entrevista ao jornal francês L’Equipe, o meia do Milan revela não ter paciência para ver jogos pela televisão e planeja jogar até os 40 anos. Ele quer disputar a Copa no Brasil. E também a de 2018.

Fora da seleção brasileira no torneio da África do Sul, Gaúcho reforça que merecia ganhar uma vaga na equipe. “Nenhum outro brasileiro foi melhor do que eu na Europa. Eu merecia ser chamado”, comentou. Ele comenta não ter visto nenhuma partida da competição. “Eu não tenho paciência”.

Sobre a possibilidade de voltar a defender o time nacional, o meia deixa as portas abertas e faz planos além da Copa-2014. “Seria muito bom. Mas haverá também a Copa de 2018. Idade não é problema para mim. Eu tive como companheiro Paolo Maldini, que jogou até os quarenta anos. Eu quero fazer como ele”, afirmou.

O desempenho de Ronaldinho Gaúcho na estreia do Milan na Liga dos Campeões também foi assunto. Pressionado para ser o líder de uma equipe que agora conta com um quarteto ofensivo poderoso, o brasileiro assegura ser o mesmo jogador que brilhou no Barcelona, na melhor fase da carreira.

O meia-atacante destaca que pode apresentar o mesmo nível de quando estava no Barça. A primeira oportunidade para o Gaúcho será nesta quarta-feira, às 15h45, contra o Auxerre. O brasileiro terá a companhia de Alexandre Pato e Zlatan Ibrahimovic. Robinho ficará como opção no banco.

“Hoje, eu tenho o mesmo nível de quando estava na Barça. Quando um jogador joga muito bem, as pessoas se acostumam com isso. E quando você joga um pouco pior, fazem perguntas. E inventam tantas coisas”, critica o camisa 80 do Milan.

Ronaldinho também lembrou de Leonardo, treinador da equipe italiana na temporada passada. “Depois de tudo o que ganhei com o Barcelona, era difícil. Mas na temporada passada, eu fui relançado graças a um grande treinador, o Leonardo. Ele me deixou fazer no campo o que eu amo. Mesmo quando eu não estava muito bem, posso dizer que fiz muito mais do que muitos outros jogadores”, destaca o meia, aos risos, segundo o jornal.