Fonte: Globo Esportes


Marílson dos Santos mantém a humildade após o tri da São Silvestre (Foto: Marcos Alves / O globo)

Quando ultrapassou o marroquino Mohammed El Hachimi no elevado Costa e Silva, Marílson dos Santos não viu mais ninguém à sua frente. Abriu vantagem sobre os rivais e terminou a São Silvestre com 42 segundos de diferença sobre o segundo colocado, o queniano Barnabas Kiplagat. Após a vitória, no entanto, o campeão preferiu manter os pés no chão e ressaltar a qualidade dos adversários.

– O que acontece, muitas vezes, depende da fase do corredor. Não quer dizer que eu sou melhor que ninguém. Isso depende da fase. Vencer não quer dizer que eu sou melhor do que eles. Depois, em alguma outra prova, posso muito bem chegar atrás deles. Isso faz parte.

Apesar da boa vantagem sobre os rivais, Marílson afirma que só teve a certeza da vitória quando chegou à Avenida Paulista e avistou a linha de chegada.

– Em uma prova tão difícil como essa, não dá para ter a certeza da vitória assim. A subida da Brigadeiro realmente maltrata muito. Se não tiver bem preparado, o corredor pode pagar caro. Eu só tive a certeza de que ia vencer quando cheguei à Avenida Paulista e avistei a linha de chegada – afirmou.

O vencedor da prova disse que teve problemas na chegada e que, por isso, precisou diminuir o ritmo.

– Achei uma boa prova, estava muito difícil. Tive problemas no final, cansei um pouco. Por isso, precisei diminuir um pouco o ritmo.