Arena Nordeste

Dos treinadores dos times do interior, apenas Arnaldo Lira permanece

O Campeonato Baiano tem se mostrado um verdadeiro terror para os treinadores. Em nove rodadas disputadas, apenas dois clubes ainda não tiveram mudanças no comando técnico. Arnaldo Lira, no Bahia de Feira, e Antônio Lopes, no Vitória, são os únicos que iniciaram e continuam em suas equipes até o momento.

Ao todo, 23 treinadores já estiveram à beira do gramado pelas 12 equipes que disputam a competição. O recordista em mudanças é o Bahia. O tricolor iniciou a disputa com Rogério Lourenço, que foi demitido logo depois do primeiro Ba-Vi. Aí veio Chiquinho de Assis, um efetivado que não passou de interino. Seis dias depois, Vagner Benazzi foi contratado e está aí até hoje.

Além do grande número de técnicos demitidos, o que impressiona no futebol baiano é a repetição dos profissionais. Barbosinha deixou o Colo Colo logo na primeira rodada. Recebeu uma proposta do Nacional de Patos e não pensou duas vezes. Ontem, pouco mais de um mês depois, ele foi contratado para substituir Ferreira no Atlético de Alagoinhas. Demitido no sábado por causa de quatro jogos sem vencer, Ferreira foi anunciado nesta segunda-feira para o lugar de Luiz Carlos Cruz – que levou duas goleadas seguidas – no Fluminense de Feira de Santana.Os nomes continuam sendo os mesmos e a saída mais fácil, a de demitir o treinador a mais recorrida na Bahia.

O Baiano pode não ter empolgado ainda dentro de campo. Mas, fora dele, tem sido uma verdadeira aventura para os treinadores.