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No Olímpico, em, Porto Alegre, o Gre-Nal começou a imagem do fair play, com os jogadores do Inter indo até o banco do Grêmio para cumprimentar o técnico Celso Roth, ex-colorado. Em campo, o Grêmio não deixou a cortesia subir à cabeça e, depois de pressionar -quase levando Índio a marcar contra – abriu o placar aos 16 minutos, com Marquinhos. Mário Fernandes cruzou da direita, por baixo, e o camisa 19 tricolor empurrou para o fundo do gol de Muriel.

Mesmo com a vantagem no placar, o Grêmio continuou pressionando o Internacional e, aos 26 minutos, Índio se redimiu do susto que deu na torcida colorada. Se no início da partida, ele jogou contra o patrimônio, na metade do segundo tempo, o zagueiro aproveitou cobrança de falta de Oscar e, de cabeça, igualou o placar do Gre-Nal.

Para o segundo tempo, o Inter sacou Dellatorre para a entrada do atacante Jô. O Grêmio, por seu lado, apertou a marcação, e o jogo foi ficando cada vez mais pegado. Em consequência disso, o gol de desempate foi de pênalti. Índio derrubou Escudero na área e o juiz assinalou a penalidade que Douglas bateu. Muriel até acertou o canto, mas não alcançou e o Grêmio voltou à frente do placar no Gre-Nal, onde se manteve até o final.

A nota baixa do clássico ficou por conta da torcida do Grêmio, que mesmo vencendo, armou confusão e brigou na arquibancada.