Pressionar sem se expor é o plano do Corinthians para sobreviver
r7
Houve uma satisfação geral no Corinthians pelo desempenho na vitória por 2 a 1 sobre o Santos. A equipe foi bastante superior ao adversário e criou muitas oportunidades, mas será eliminada da Copa Libertadores na quarta-feira se repetir o placar obtido na primeira partida da decisão paulista.
Por isso, além de mostrar uma eficiência maior nas finalizações — cinco oportunidades claras foram desperdiçadas –, o Timão terá de tomar maiores cuidados defensivos. Como perderam por 1 a 0 na Argentina, os atletas de Tite precisarão fazer ao menos três gols caso tenham a rede balançada.
“Não tem como ter mais erros. Não podemos vacilar, não podemos dar brecha. Sabemos que o gol fora de casa é critério de desempate. Então, é necessário que a gente se concentre e marque muito porque temos qualidade para fazer gol lá na frente”, afirmou Paulinho.
Limitar-se a marcar, é claro, não é a receita para um time que está atrás em um mata-mata. O que propõe o volante é uma agressividade com organização, uma busca pelo ataque com a tranquilidade necessária para avançar às quartas de final. “Temos de tomar a iniciativa; Não é para esperar, não, porque precisamos do resultado. O que não quer dizer que vamos atacar de qualquer jeito, pressionar e ficar expostos. Nunca foi assim. Dá para agredir estando bem posicionados”, acrescentou.